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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro). |
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi - orgs. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de primeiro e segundo graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, 576p . . Importante coletânea que busca introduzir o leitor não especializado à temática indígena. Os ensaios abrangem várias questões, tais como os direitos indígenas, a luta pela terra, o problema da identidade étnica, a história dos povos, o conceito da cultura, entre muitas outras . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Dois Anos entre os Indígenas: Viagens no noroeste do Brasil (1903/1905). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2005, 627p . . Tradução do influente relato de viagem Zwei Jahre unter den Indianern (1909). Dotado de um olhar tão detalhista quanto sensível, Koch-Grünberg não só se inscreve na tradição das narrativas de viagem como também introduz uma grande quantidade de informações etnográficas sobre vários povos do norte da Amazônia. O livro inclui dezenas de fotos de "tipos" indígenas e de objetos de cultura material, bem como desenhos e mapas. A tradução foi realizada por uma equipe do Centro Iauaretê de Documentação Etnográfica e Missionária, a qual incorporou "expressões da linguagem regional", o que convida ao cotejo com o original . (John Monteiro). |
MARTINS, Pedro. Anjos de Cara Suja: etnografia da comunidade cafusa. Petrópolis: Editora Vozes, 1995, 309p . . Neste estudo etnográfico dos "Cafuzos" que vivem na área indígena dos Xokleng em Ibirama, SC, o autor recupera as origens históricas da comunidade, utilizando-se de depoimentos orais e documentos históricos. É interessante a análise da busca de referências mestiças (afro-indígenas) na constituição de uma identidade étnica. Ao mesmo tempo, o livro examina a participação dos cafusos no Contestado (1912-1916), sua fuga depois da guerra e o processo de deslocamento da Serra do Mirador para o Posto Indígena Ibirama em meados da década de 1940. Também interessa a análise das relações entre índios e mestiços neste espaço . (John Monteiro). |
BECKER, Ítala Irene Basile. O Índio Kaingang no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1995, 324p . Acessível em: http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/antropologia/antropologia29/itala…. Reedição de estudo publicado em 1975, superado em muitos aspectos pela nova bibliografia Kaingang dos últimos tempos. Ainda assim, há uma compilação de informações relevantes, com relativamente pouco destaque para a dimensão histórica . (John Monteiro). |
FREIRE, José Ribamar Bessa - coord. Os Índios em Arquivos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1995, 225p . . Aprofundamento do trabalho realizado pelo autor no Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo, os dois volumes apresentam fichas detalhando diferentes conjuntos documentais em arquivos do Rio que tratam explicitamente dos índios e da política indigenista. É importante ressaltar que a documentação abrange o país como um todo, porém o guia também traz informações inéditas sobre os índios no Rio de Janeiro . (John Monteiro). |
BARUZZI, Roberto G; JUNQUEIRA, Carmen - orgs. Parque Indígena do Xingu: Saúde, Cultura e História. São Paulo: Terra Virgem, 2005, 195p . . Entre depoimentos e estudos, este livro reúne 14 textos sobre o Parque do Xingu, enfocando particularmente a atuação dos médicos da Escola Paulista de Medicina e as questões da saúde e da cura nas comunidades indígenas. Os capítulos são ilustrados por fotografias interessantes, oriundas da coleção de Orlando Villas-Boas . (John Monteiro). |
KELLOGG, Susan. Weaving the Past: A History of Latin America’s Indigenous Women from the Prehispanic Period to the Present. Oxford: Oxford University Press, 2005, 338p . . Apesar do título abrangente e da proposta inovadora, o livro trabalha de maneira mais adequada a história das mulheres indígenas da Mesoamérica e dos Andes, sobretudo em função de um suporte bibliográfico mais amplo. O Brasil aparece apenas num capítulo sobre as “culturas tropicais” no período recente, aproveitando uma bibliografia antropológica bastante restrita, fazendo referência aos Munduruku, Bororo, Yanomami, Kaingang e Kayapó. Sequer cita a obra pioneira de Mary Karasch sobre Damiana da Cunha . (John Monteiro). |
LEONEL, Mauro. Etnodicéia Uruéu-Au-Au: o Endocolonialismo e os Índios no Centro de Rondônia. São Paulo: Edusp/Iamá, 1995, 224p . . Escrito em tom de denúncia, o livro conta a envolvente história deste povo de língua tupi-guarani e mostra que a história recente dos povos indígenas de Rondônia só pode ser compreendida à luz do papel do Estado brasileiro e suas políticas para o desenvolvimento econômico da região. O autor percorre uma vasta quantidade de depoimentos e documentos, com destaque para os arquivos do SPI e da Funai, relatando uma dramática sequência de agressões ensejadas pelas frentes de expansão extrativista . (John Monteiro). |
LIMA, Antonio Carlos de Souza. Um Grande Cerco de Paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1995, 335p . . Fruto de uma minuciosa pesquisa e de uma reflexão original sobre o indigenismo, este livro apresenta um estudo denso da trajetória histórica do Serviço de Proteção aos Índios, das suas origens em 1910 à tumultuada extinção em 1967. É particularmente relevante a forma cuidadosa com a qual o autor trata os conceitos que nortearam – e norteiam, em alguma medida – a política indigenista do Estado brasileiro . (John Monteiro). |