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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro).
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi - orgs. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de primeiro e segundo graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, 576p . . Importante coletânea que busca introduzir o leitor não especializado à temática indígena. Os ensaios abrangem várias questões, tais como os direitos indígenas, a luta pela terra, o problema da identidade étnica, a história dos povos, o conceito da cultura, entre muitas outras . (John Monteiro).
ALMEIDA, Luiz Sávio de; SILVA, Christiano Barros Marinho da - orgs. Índios do Nordeste: temas e problemas 4. Maceió: Edufal, 2004, 203p . . Neste quarto número da série, há dois estudos de especial interesse para a temática da história indígena: de Ugo Maia Andrade sobre o processo de etnogênese Tumbalalá, no médio São Francisco; e de José Glebson Vieira, sobre os Potyguara da Baía da Traição . (John Monteiro).
ANCHIETA, José de. Poemas: lírica portuguesa e tupi. São Paulo: Martins Fontes, 2004, 226p . . Organização de Eduardo Navarro. Esta obra traz uma amostra da poesia anchietana, incluindo textos em tupi . (John Monteiro).
BECKER, Ítala Irene Basile. O Índio Kaingang no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1995, 324p . Acessível em: http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/antropologia/antropologia29/itala…. Reedição de estudo publicado em 1975, superado em muitos aspectos pela nova bibliografia Kaingang dos últimos tempos. Ainda assim, há uma compilação de informações relevantes, com relativamente pouco destaque para a dimensão histórica . (John Monteiro).
CATHARINO, José Martins. Índio em Terras da Vera ou Santa Cruz e do Brasil: tentativa de resgate ergonlógico. Rio de Janeiro: Salamandra, 1995, 628p . . Trata-se de um livro difícil de abordar, uma vez que é constituído basicamente por fichamentos de leituras das mais diversas. Escrito por um jurista especializado em direito do trabalho, o texto reúne um vasto repertório de informações, servindo, pela sua organização sistemática, sobretudo como um guia para localizar diferentes assuntos referentes às atividades produtivas e à cultura material dos índios, nas principais fontes descritivas do período colonial . (John Monteiro).
DANIEL, João. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004, 622p . . 2 vols. Reunida integralmente pela primeira vez nos Anais da Biblioteca Nacional em 1976, a obra do padre Daniel é, simplesmente, fabulosa. Fundamentado em sua longa vivência na Amazônia (1741-1757) e escrito durante sua igualmente longa experiência de cárcere em Portugal após a expulsão dos jesuítas da América Portuguesa, o Tesouro Descoberto constitui um vasto compêndio de informações sobre a geografia, a flora, a fauna, os índios, a agricultura, as missões e a navegação fluvial, entre outros assuntos. Embora tenha sido aproveitada, citada e comentada em inúmeros estudos, a obra do padre Daniel ainda está a espera de um estudo definitivo, sobretudo no que diz respeito à história dos índios. A transcrição é cuidadosa mas a edição carece de um índice identificando nomes, lugares e assuntos . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa. Rio Babel: a História das Línguas na Amazônia. Rio de Janeiro: Atlântica Editora/Editora da UERJ, 2004, 272p . . De forma pioneira e abrangente, o autor apresenta uma "história social das línguas na Amazônia num período de trezentos anos", percorrendo um rico manancial de fontes escritas. O livro aborda a transformação do quadro etnolinguístico, mostrando o processo de formação da língua geral e a introdução da língua portuguesa no contexto da diversidade linguística ameríndia. O autor salienta não apenas o papel do sistema de exploração da mão-de-obra na interação de línguas diversas, como também demonstra a importância das "políticas de línguas" dos missionários e do Estado nesta história. Por fim, o livro acompanha a trajetória da língua geral no século XIX, revelando um delicado quadro marcado tanto pela persistência localizada quanto pelo declínio geral face ao avanço do português . (John Monteiro).
FREIRE, José Ribamar Bessa - coord. Os Índios em Arquivos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1995, 225p . . Aprofundamento do trabalho realizado pelo autor no Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo, os dois volumes apresentam fichas detalhando diferentes conjuntos documentais em arquivos do Rio que tratam explicitamente dos índios e da política indigenista. É importante ressaltar que a documentação abrange o país como um todo, porém o guia também traz informações inéditas sobre os índios no Rio de Janeiro . (John Monteiro).
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. A Primeira História do Brasil: História da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004, 207p . . Organização, introdução e notas de Sheila Moura Hue e Ronaldo Menegaz. Com base no texto impresso de 1576, esta edição “moderniza” o texto do gramático luso-flamengo, mexendo não apenas na ortografia e pontuação, como também na construção sintática, com o intuito de facilitar a leitura. Algumas das anotações são esclarecedoras, sobretudo no que diz respeito a informações botânicas e zoológicas, porém a parte que refere aos índios aproveita pouco dos grandes avanços na bibliografia dos últimos anos para elucidar as questões suscitadas pela leitura. A descrição do “gentio” (capítulos 10-12), com ênfase especial sobre o ritual antropofágico, proporciona uma leitura importante para o conhecimento da história dos índios na segunda metade do século XVI . (John Monteiro).