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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal - orgs. Antropologia, História e Educação: A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Editora Global/MARI, 2001, 398p . . Organizada em quatro partes, esta coletânea oferece um panorama da educação escolar indígena no Brasil. A Parte II traz artigos diretamente voltados para a história, incluindo textos de Marta Amoroso sobre a educação nos aldeamentos capuchinhos; de Antonella Tassinari referente à trajetória da escola indígena na história do Uaçá; e, por fim, de Lux Vidal discutindo a relação entre cosmologia e história através de uma análise dos grafismos indígenas no Oiapoque . (John Monteiro).
GONDIM, Joaquim. A Pacificação dos Parintintins: Koró de iuirapá. Manaus: Edições Governo do Estado, 2001, 67p . . Ed. facsimilar. Edição facsimilar do livro escrito pelo integrante da equipe do SPI do Amazonas, é uma narrativa muito interessante sobre a expedição chefiada pelo "auxiliar" Curt Nimuendaju entre 1922 e 1924, aliás baseada em grande parte no relatório do sertanista. Em anexo há um vocabulário, desenhos feitos pelos índios, uma partitura e uma sequência de fotografias . (John Monteiro).
STEPAN, Nancy Leys. Picturing Tropical Nature. Ithaca: Cornell University Press, 2001, 283p . . Neste estudo sobre as representações científicas e artísticas da natureza tropical durante os séculos XIX e XX, a autora apresenta uma discussão bem documentada das questões de raça e mestiçagem no Brasil. O texto inclui algumas fotografias interessantes de índios, arquivadas na Fundação Oswaldo Cruz . (John Monteiro).
WARREN, Jonathan W. Racial Revolutions: antiracism and Indian resurgence in Brazil. Durham: Duke University Press, 2001, 364p . . Baseado sobretudo em entrevistas aplicadas entre informantes indígenas e não-indígenas, este livro busca problematizar o processo de "reemergência étnica" entre populações de "índios pós-tradicionais" da "região leste", o que corresponde sobretudo a Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia. A questão da história está presente em várias dimensões, sobretudo na discussão da construção de imagens e de critérios para a indianidade, passando pelo discurso sobre as raízes mestiças da nação e, de forma mais agressiva e polêmica, pelo "pensamento selvagem" dos antropólogos. Escrito no melhor (e pior) estilo pós-moderno, o livro traz um material para a discussão em torno dos "índios misturados", mesmo que o leitor não compartilhe a racialização da questão, tal como apresentada pelo autor . (John Monteiro).
OLIVEIRA, Elza Regis de; MENEZES, Mozart Vergetti de; LIMA, Maria da Vitória Barbosa - orgs. Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos referentes à Capitania da Paraíba, existentes no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa. João Pessoa: Editora UFPB, 2001, 655p . . Vinculado ao Projeto Resgate, o catálogo traz a descrição sumária de cerca de 3.500 documentos, abrangendo o período de 1593 a 1826. Os verbetes incluem valiosas referências para a história indígena, com informações sobre aldeias e vilas indígenas, o trabalho dos índios, as atividades militares dos índios, terras, rebeliões e as relações entre índios e escravos africanos . (John Monteiro).
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Dossiê Munduruku: Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial. Manaus: Boletim Informativo do Museu Amazônico, 1995, 103p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos. O dossiê apresenta a seleção e transcrição de 42 documentos manuscritos de vários arquivos, abrangendo o final do século XVIII e início do XIX. Trata-se sobretudo da correspondência trocada entre autoridades coloniais, com destaque para os administradores e comandantes de vilas e destacamentos militares no interior . (John Monteiro).
GARFIELD, Seth. Indigenous Struggle at the Heart of Brazil: state policy, frontier expansion, and the Xavante Indians, 1937-1988. Durham: Duke University Press, 2001, 316p . . Pesquisa de fôlego, este livro mostra a articulação entre as ideias sobre a nação, a política indigenista e as estratégias indígenas durante o período crítico de expansão econômica (e política, com a mudança da capital federal) para o Brasil central. São vários destaques dignos de nota: traz muitas informações e perspectivas novas sobre o período do Estado Novo (1937-1945); confronta, de maneira instigante, o pessimismo sentimental dos etnógrafos com as posturas assumidas por atores indígenas; documenta os embates em torno da demarcação de terras dos Xavante; demonstra o jogo complexo entre a formação da imagem dos Xavante enquanto símbolos primordiais da nacionalidade e a política da diferença adotada pelos mesmos Xavante em prol de seus direitos territoriais . (John Monteiro).
FRIC, Pavel. Guido Boggiani, Fotógrafo. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, 2001, 79p . . Belíssimo catálogo da exposição de fotos registradas por Boggiani em sua segunda viagem para a América do Sul, na qual buscava conservar "a memória documentada" de povos "em vias de total extinção". Devido às circunstâncias da morte do aventureiro, muitas fotos (inclusive dos Kadiwéu) foram destruídas, porém graças aos esforços do viajante e etnógrafo tcheco Albert Vojtech Fric (1882-1944), uma parte expressiva da coleção de chapas de vidro voltou para a Europa e permaneceu encaixotada por quase um século. O livro reproduz sobretudo os registros feitos entre os Chamacoco no Paraguai, em fotos que misturam estilos de fotografia, seja no modo antropológico, artístico ou mesmo informal . (John Monteiro).
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro).
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro).