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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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LAHR, Marta Mirazón et al. Dossiê Surgimento do Homem na América. São Paulo: Revista USP, 1997, 98p . Acessível em: https://www.usp.br/revistausp/34/SUMARIO-34.htm. A partir de perspectivas pluridisciplinares, os oito artigos reunidos nesta revista redimensionam as hipóteses sobre a primeira ocupação humana do continente americano . (John Monteiro). |
SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi - orgs. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de primeiro e segundo graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, 576p . . Importante coletânea que busca introduzir o leitor não especializado à temática indígena. Os ensaios abrangem várias questões, tais como os direitos indígenas, a luta pela terra, o problema da identidade étnica, a história dos povos, o conceito da cultura, entre muitas outras . (John Monteiro). |
TEAO, Kalna Mareto; LOUREIRO, Klítia. História dos Índios do Espírito Santo. Vitória: Ed. das autoras, 2009, 150p . . Preparado para suprir a carência absoluta de materiais didáticos sobre os povos indígenas no Espírito Santo, o livro também atende à chamada instaurada pela Lei 11.645, tornando obrigatória a inclusão da história e cultura indígena no currículo escolar no ensino fundamental e médio. O livro inclui informações sobre a história porém o foco principal recai em questões atuais, referentes a identidades, demarcação de terras e mobilização política. Inclui fotografias, desenhos e indicações de leituras . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro). |
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 400p . . Tradução: Rosa Freire D’Aguiar. Publicado originalmente em 1955, é um misto de relato de viagem e reflexão antropológica do destacado etnólogo francês, cuja passagem pelo Brasil nos anos de 1930 foi fundamental na sua formação. Guardadas as especificidades contextuais, o livro proporciona uma excelente introdução à temática indígena e ao lugar dessa discussão no mundo contemporâneo. Com o passar do tempo, também passa a proporcionar uma espécie de documento histórico . (John Monteiro). |
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Índios do Tocantins. Manaus: Editora Valer, 2009, 159p . . Coleção Memória da Amazônia. Baseado nos cadernos de campo do antropólogo, o livro reúne uma série de observações etnográficas realizadas em meados dos anos 70, quando Sampaio e Silva estava a serviço da Sudam. “Minha missão”, nas palavras do autor, “contemplava a constatação de quais eram os grupos indígenas existentes naquela área do [rio Tocantins], suas situações de contatos com a sociedade nacional inclusiva, além de proceder observações sobre mudanças socioculturais”. O resultado é o retrato de uma época crítica na história recente dos índios, confrontando-se a política integracionista e desenvolvimentista do Estado e o difícil desafio da sobrevivência étnica e física das populações indígenas face aos projetos de desenvolvimento . (John Monteiro). |
GOMES, Alexandre Oliveira; VIEIRA NETO, João Paulo. Museus e Memória Indígena no Ceará: uma proposta em construção. Fortaleza: SECULT, 2009, 263p . . Fruto do Projeto Emergência Étnica, o livro relata propostas e experiências relacionadas à constituição de centros de memória dedicados aos povos Tapeba, Kanindé, Pitaguary, Tremembé, Potiguara, Kalabaça, Tabajara, Gavião e Tubiba-Tapuia. O projeto contou com a participação de associações indígenas e quilombolas no estado . (John Monteiro). |
KERN, Arno Álvares; SANTOS, Maria Cristina; GOLIN, Tau - orgs. Povos Indígenas. Passo Fundo: Méritos, 2009, 559p . . História Geral do Rio Grande do Sul, vol. 5. Parte de uma história geral do Rio Grande do Sul sob a direção geral de Nelson Boeira e Tau Golin, a coletânea reúne 20 capítulos de historiadores, antropólogos e arqueólogos sobre um leque aberto de temas e problemas. Partindo da ideia de que “o Rio Grande do Sul não seria o que é social e culturalmente sem a sua parte indígena”, os autores abordam a presença e experiência dos Kaingang, Guarani, Charrua e Minuano em textos que combinam pesquisas originais e esforços de síntese. De especial interesse para a história indígena são os textos de Luís Fernando da Silva Laroque sobre a territorialidade kaingang; Rogério Gonçalves da Rosa sobre a lenda e mito do cacique Nonohay; Klaus Hilbert sobre Charruas e Minuanos entre a história e a “grife”; Jean Baptista sobre identidades étnicas nas missões; Eduardo Neumann sobre razão gráfica e cultura escrita nas reduções; Maria Cristina dos Santos sobre versões indígenas da história; José Otávio Catafesto de Souza e o mburuvixá José Cirilo Pires Morinico sobre relatos mbyá-guarani referentes às ruínas das missões; Vanderlise Machado Brandão sobre a escola guarani; e Lígia Simonian sobre a política de Brizola e a expropriação de terras indígenas no estado. O volume inclui mapas, ilustrações e uma bibliografia atualizada . (John Monteiro). |
MARTINS, Pedro. Anjos de Cara Suja: etnografia da comunidade cafusa. Petrópolis: Editora Vozes, 1995, 309p . . Neste estudo etnográfico dos "Cafuzos" que vivem na área indígena dos Xokleng em Ibirama, SC, o autor recupera as origens históricas da comunidade, utilizando-se de depoimentos orais e documentos históricos. É interessante a análise da busca de referências mestiças (afro-indígenas) na constituição de uma identidade étnica. Ao mesmo tempo, o livro examina a participação dos cafusos no Contestado (1912-1916), sua fuga depois da guerra e o processo de deslocamento da Serra do Mirador para o Posto Indígena Ibirama em meados da década de 1940. Também interessa a análise das relações entre índios e mestiços neste espaço . (John Monteiro). |