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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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KODAMA, Kaori. Os Índios no Império do Brasil: a etnografia no IHGB entre as décadas de 1840 e 1860. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz/Edusp, 2009, 333p . . Originalmente uma tese de doutorado, este livro explora o lugar dos índios na “operação historiográfica” empreendida por membros do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil em suas primeiras décadas de intensa atividade. A partir de uma leitura cuidadosa dos estudos, ensaios e debates impressos nas páginas da Revista Trimensal do Instituto, a autora demonstra a tensão entre o lugar dos índios na elaboração de uma narrativa sobre a história do Brasil e o “não-lugar” reservado aos índios no futuro da nação que se consolidava . (John Monteiro).
ZERON, Carlos Alberto de Moura Ribeiro. Ligne de Foi: la Compagnie de Jésus et l’esclavage dans le processus de formation de la société coloniale en Amérique portugaise (XVIe-XVIIe siècles). Paris: Honoré Champion, 2009, 573p . . Exaustiva análise dos debates em torno da escravidão indígena e africana na América portuguesa, com ênfase nos escritos jesuíticos nos dois lados do Atlântico. Aborda as dimensões teológicas, jurídicas e historiográficas da questão, mostrando que, a exemplo da América espanhola, o debate teve uma importância central para a consolidação da presença portuguesa no Novo Mundo . (John Monteiro).
ACUÑA, Cristóbal de. Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de Janeiro: Agir, 1994, 180p . . Trad. Helena Ferreira. Nova tradução da crônica da expedição comandada por Pedro Teixeira entre 1637 e 1639, escrita por um dos jesuítas que acompanharam a viagem de regresso, de Quito à boca do Amazonas. Encomendado pela coroa espanhola, o relato apresenta detalhes sobre as populações indígenas abordadas na viagem e sobre as atividades de apresamento conduzidas pelos portugueses de Belém e São Luís. A boa introdução assinada pela historiadora Maria Yedda Leite Linhares fornece o contexto para a leitura deste notável relato . (John Monteiro).
MELLO, Marcia Eliane Alves de Souza e. Fé e Império: as Juntas das Missões nas conquistas portuguesas. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009, 384p . . A partir de uma ampla pesquisa documental em arquivos portugueses e brasileiros, o livro traça de maneira detalhada o funcionamento e a atuação das Juntas das Missões no Reino e nas partes ultramarinas, com especial atenção para a Junta no Estado do Maranhão e Grão Pará, no período entre 1681 e 1757. Uma das chaves da política indigenista colonial, apesar de pouco estudada, a Junta das Missões produziu uma documentação importante sobre a atuação de missionários, sobre descimentos e tropas de resgate, sobre o trabalho indígena e sobre guerras contra grupos que se opuseram aos portugueses . (John Monteiro).
ROOSEVELT, Anna C - org. Amazonian Indians from Prehistory to the Present: Anthropological Perspectives. Tucson: University of Arizona Press, 1994, 421p . . Fruto de uma conferência internacional Wenner-Gren, esta coletânea reúne 17 estudos, em sua maioria inéditos, oferecendo um amplo panorama dos estudos amazônicos, com uma certa ênfase em questões de adaptação. A parte sobre as “primeiras transformações” realça de maneira mais concentrada a documentação histórica . (John Monteiro).
SMILJANIC, Maria Inês - org. Faces da Indianidade. Curitiba: Nexo Design, 2009, 290p . . Cobrindo um amplo leque temático, o livro reúne estudos produzidos por professores e alunos dos programas de pós-graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília e da Universidade Federal do Paraná. A primeira parte traz “Histórias do Contato” com textos sobre o povo Apiaká (Giovanna Tempesta), sobre o contato interétnico no rio Apaporís (Luís Cayón) e sobre índios e seringueiros no Alto Juruá (Paulo Roberto Homem de Góes). A segunda parte discute “Agencialidades”, com enfoque especial sobre projetos indígenas; a terceira enfoca “Políticas”; a quarta “Imagens”; o livro encerra com uma parte dedicada a pesquisas em andamento por alunos de graduação . (John Monteiro).
MONTEIRO, John - ORG. Guia de Fontes para a História Indígena e do Indigenismo em Arquivos Brasileiros. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo/Fapesp, 1994, 496p . . Série Instrumentos de Pesquisa. Este guia traz informações preliminares sobre os principais acervos arquivísticos localizados nas capitais do país. Inclui índices por nomes étnicos, locais geográficos e assuntos . (John Monteiro).
UGARTE, Auxiliomar Silva. Sertões de Bárbaros: o mundo natural e as sociedades indígenas da Amazônia na visão dos cronistas ibéricos (séculos XVI-XVII). Manaus: Valer, 2009, 601p . . Originalmente tese de doutorado defendido na USP, o livro traz uma leitura minuciosa dos escritores coloniais, sobretudo espanhóis, que produziram textos sobre a Amazônia nos séculos XVI e XVII, tematizando a natureza edénica e a humanidade bárbara. Retoma questões de fundo sobre o imaginário textual referente à América do Sul, situando a Amazônia entre o paraíso e inferno . (John Monteiro).
SANTILLI, Paulo. As Fronteiras da República: História e política entre os Macuxi no vale do Rio Branco. São Paulo: NHII/USP, 1994, 119p . . Série Estudos. Baseado em documentação do SPI e da Ordem dos Beneditinos, este livro analisa o impacto da formação de grandes aldeias entre os Macuxi na primeira metade do século XX, sob a orientação das ações indigenistas do Estado e dos missionários. O autor acompanha a formação e atuação de lideranças políticas indígenas nesta região na qual sempre pairava a questão das fronteiras da nação . (John Monteiro).
FERNANDES, Florestan. A Investigação Etnológica no Brasil e outros ensaios. São Paulo: Global, 2009, 320p . . Apresentação de Edgar de Assis Carvalho. Publicado originalmente em 1975, este livro reúne cinco ensaios etnológicos escritos por Fernandes entre 1946 e 1964, incluindo estudos sobre a reação tupi à conquista, a educação entre os Tupinambá, a trajetória de Tiago Marques Abiporeu, as tendências teóricas da pesquisa etnológica e o valor etnográfico das fontes coloniais. Inclui o famoso quadro sinóptico das observações registradas pelos “cronistas” . (John Monteiro).