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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi - orgs. A Temática Indígena na Escola: novos subsídios para professores de primeiro e segundo graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, 576p . . Importante coletânea que busca introduzir o leitor não especializado à temática indígena. Os ensaios abrangem várias questões, tais como os direitos indígenas, a luta pela terra, o problema da identidade étnica, a história dos povos, o conceito da cultura, entre muitas outras . (John Monteiro).
PORTO ALEGRE, Maria Sylvia; MARIZ, Marlene; DANTAS, Beatriz Góis. Documentos para a História Indígena no Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1994, 269p . . Série Instrumentos de Pesquisa. O livro traz uma listagem detalhada de documentos nos arquivos públicos e privados de interesse para a pesquisa sobre a temática indígena. Cada seção inclui uma introdução e um índice temático remissivo . (John Monteiro).
GÂNDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil (5a ed.) e História da Província de Santa Cruz (12a ed.). Cabo de Santo Agostinho: Massangana, 1995, 128p . . Edição conjunta organizada e prefaciada por Leonardo Dantas Silva. Reedição da primeira obra impressa em português sobre o Brasil (História), de 1576, junto com um texto que permaneceu inédito até o século XIX. Fonte importante para avaliar os conhecimentos vigentes na segunda metade do século XVI a respeito das populações indígenas. O prefácio inclui informações úteis sobre o autor e as edições anteriores da obra . (John Monteiro).
SANTOS, Francisco Jorge dos - org. Dossiê Munduruku: Uma contribuição para a história indígena da Amazônia colonial. Manaus: Boletim Informativo do Museu Amazônico, 1995, 103p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos. O dossiê apresenta a seleção e transcrição de 42 documentos manuscritos de vários arquivos, abrangendo o final do século XVIII e início do XIX. Trata-se sobretudo da correspondência trocada entre autoridades coloniais, com destaque para os administradores e comandantes de vilas e destacamentos militares no interior . (John Monteiro).
MARTINS, Pedro. Anjos de Cara Suja: etnografia da comunidade cafusa. Petrópolis: Editora Vozes, 1995, 309p . . Neste estudo etnográfico dos "Cafuzos" que vivem na área indígena dos Xokleng em Ibirama, SC, o autor recupera as origens históricas da comunidade, utilizando-se de depoimentos orais e documentos históricos. É interessante a análise da busca de referências mestiças (afro-indígenas) na constituição de uma identidade étnica. Ao mesmo tempo, o livro examina a participação dos cafusos no Contestado (1912-1916), sua fuga depois da guerra e o processo de deslocamento da Serra do Mirador para o Posto Indígena Ibirama em meados da década de 1940. Também interessa a análise das relações entre índios e mestiços neste espaço . (John Monteiro).
MONTEIRO DE BARROS, Clara Emilia. Aldeamento de São Fidelis: o sentido do espaço na iconografia. Rio de Janeiro: IPHAN, 1995, 143p . . Série Ensaios 3. O núcleo do trabalho está na análise iconográfica de uma gravura de 1782 mostrando a aldeia de São Fidélis, no Vale do Paraíba fluminense. Pouco elaborado e carente de apoio documental, o texto busca analisar a organização dos espaços político e simbólico deste aldeamento capuchinho . (John Monteiro).
ROOSEVELT, Theodore. Through the Brazilian Wilderness. Mechanicsburg: Stackpole Books, 1994, 410p . . Série Classics of American Sport. Trata-se da reprodução do livro editado pela primeira vez em 1914, relatando a expedição do ex-presidente norte-americano em companhia de Rondon. Escrita em tom de aventura, a narrativa inclui observações sobre os índios, em especial os Nambiquara, e sobre o caráter mestiço do povo brasileiro. Ao comentar a relação amistosa entre os Nambiquara e Rondon, Roosevelt observa, com simplicidade, que o célebre indigenista "nunca matou um sequer". A narrativa é acompanhada de fotografias muito interessantes, além de uma apresentação escrita pelo bisneto Tweed Roosevelt, que em 1992 retraçou o percurso do ex-presidente. Tweed sublinha não apenas o talento deste prodigioso escritor (que teria escrito mais de 150 mil cartas durante a vida), como também esclarece alguns detalhes a respeito da relação nada tranquila entre o velho Roosevelt e Rondon . (John Monteiro).
AMOROSO, Marta Rosa; FARAGE, Nádia - orgs. Relatos da Fronteira Amazônica no Século XVIII: Alexandre Rodrigues Ferreira e Henrique João Wilckens. São Paulo: NHII/USP, 1994, 134p . . Série Documentos. Dividido em duas partes, este livro apresenta a transcrição de documentos inéditos de grande valor para a história indígena da Amazônia. A primeira parte inclui o "Diário de Viagem ao Japurá", do engenheiro Wilckens, com minúcias sobre a expedição demarcadora de limites e suas relações com os índios da região, além de outros documentos ligados à atuação de Wilckens, com destaque para as relações com os Mura. A segunda parte traz dois textos, inéditos em português, da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira: o "Diário do Rio Branco" e o "Tratado Histórico do Rio Branco". Redigidos em 1786, os dois relatos comentam extensamente a presença e as atividades dos índios, com destaque para os circuitos de trocas, a participação militar e, sobretudo, a atuação dos principais . (John Monteiro).
MAESTRI FILHO, Mário. Senhores do Litoral: conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1995, 164p . . Num tom trágico, conta a história da destruição dos povos Tupi da costa diante dos processos de doenças epidêmicas, escravização e confinamento em aldeias missionárias . (John Monteiro).
MONTEIRO, John M. Negros da Terra: Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, 300p . . Estudo da presença indígena em São Paulo entre 1550 e 1730, documentando de forma inovadora o papel de populações nativas na articulação de uma sociedade colonial. Apresenta uma ampla revisão da história das expedições de apresamento, das relações entre paulistas e jesuítas na disputa em torno dos índios, da escravidão e do trabalho indígena, da resistência e, por fim, do legado deste período . (John Monteiro).