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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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ATHIAS, Renato - org. Povos Indígenas de Pernambuco: identidade, diversidade e conflito. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007, 242p . . Publicações Especiais do Programa de Pós-Graduação em Antropologia. O livro reúne pesquisas etnográficas realizadas junto ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Etnicidade, enfocando os povos indígenas de Pernambuco, com estudos específicos sobre os Pankararu, Pipipãs, Fulni-ô, Xukuru, Pankará e Atikum. Os temas são variados, abrangendo as organizações e lideranças indígenas, saúde, ritual, eleições, gênero e mestiçagem. As referências bibliográficas no fim do livro demonstram a vitalidade dos estudos nesta região . (John Monteiro).
SILVA, Amaro Hélio Leite da. Serra dos Perigosos: Guerrilha e Índio no Sertão de Alagoas. Maceió: Editora UFAL, 2007, 187p . . Série Índios do Nordeste: Temas e Problemas 7.Com base em depoimentos indígenas, este livro discute o episódio insólito da aliança entre os índios Geripankó do alto sertão alagoano e a Ação Popular, organização guerrilheira que tinha como objetivo derrubar a ditadura através da luta armada. O tema levanta questões interessantes sobre o lugar dos índios em relação aos movimentos de resistência cujos protagonistas eram não índios . (John Monteiro).
AGNOLIN, Adone. Jesuítas e Selvagens: a negociação da fé no encontro catequético-ritual americano-tupi (séc. XVI-XVII). São Paulo: Humanitas, 2007, 560p . . Partindo de uma leitura crítica dos catecismos jesuíticos, obras compostas nos séculos XVI e XVII para auxiliar na evangelização dos índios, este livro oferece ricas perspectivas sobre “situações dialógicas” que configuraram o encontro entre culturas neste período. De especial interesse para a história dos índios é a Parte III, que enfoca “Doutrina e Sacramentos” e mostra o caráter “mão dupla” do sistema de comunicação e do processo de conversão . (John Monteiro).
PORRO, Antonio. Dicionário Histórico da Amazônia Colonial. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros-USP, 2007, 189p . . Cadernos do IEB. Organizado tematicamente, o dicionário traz verbetes que valorizam sobretudo temas ligados à história indígena e à pesquisa etno-histórica. A primeira parte arrola cerca de 600 etnônimos que estão associados a uma localização geográfica e a uma fonte colonial; a segunda identifica aldeias, vilas e outros povoados; a terceira fornece rápidas informações sobre cerca de 50 personagens indígenas (chefes e pajés); a quarta (crenças e divindades) tematiza questões religiosas; e a quinta discute alguns temas de “economia e sociedade”. A cobertura é longe de ser exaustiva, conforme reconhece o próprio autor, porém não deixa de introduzir questões e evidências importantes para a história indígena da Amazônia no período colonial . (John Monteiro).
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem Filosófica ao Rio Negro. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2007, 665p . . Organizado por Francisco Jorge dos Santos, Auxiliomar Ugarte e Mateus Coimbra de Oliveira. Reúne e reorganiza os diários escritos por Alexandre Rodrigues Ferreira em sua viagem pela Capitania do Rio Negro durante a década de 1780, originalmente publicados no Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e reeditados, no século XX, pelo Museu Goeldi. Esta edição atualiza a ortografia e normatiza o uso de etnônimos, porém não se trata de uma edição crítica pela ausência de uma introdução ou de notas explicativas à luz de conhecimentos recentes a respeito dos temas e problemas levantados pelo texto de Ferreira. Inclui uma documentação complementar e índices remissivos . (John Monteiro).
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Histórias do Xingu. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 239p . . A autora reúne e comenta numa excelente introdução várias narrativas de índios de diferentes grupos étnicos residentes no Parque Indígena do Xingu. Além de versões de mitos que se entrelaçam com memórias históricas, são de particular interesse as reconstituições das origens do contato e do estabelecimento do Parque . (John Monteiro).
TILKIN GALLOIS, Dominique. Mairi Revisitada: A Reintegração da Fortaleza de Macapá na Tradição Oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP, 1993, 91p . . Estudo bastante criativo que apresenta diferentes versões indígenas sobre as origens da humanidade e as origens da presença dos brancos na vida social dos índios Waiãpi do Amapá. A autora comenta longos depoimentos de diferentes narradores nativos, com destaque para o chefe Waiwai, apresentando uma rica discussão dos diferentes gêneros de narrativa sobre o passado . (John Monteiro).
BITTENCOURT, Libertad Borges. A Formação de um Campo Político na América Latina: as organizações indígenas no Brasil. Goiânia: Editora UFG, 2007, 227p . . O núcleo deste livro está no capítulo 3, que discorre sobre as organizações indígenas no Brasil, destacando o período posterior à Constituição de 1988, pois, segundo a autora, 90% das organizações foram criadas depois dessa data. Faz uma breve incursão pelo período anterior (anos 70 e 80) e enfoca de maneira relevante o papel de mediadores não indígenas na articulação do movimento. Utiliza um amplo leque de fontes e depoimentos ligados às associações . (John Monteiro).
GONÇALVES, Regina Célia. Guerras e Açúcares: política e economia na Capitania da Parayba — 1585-1630. Bauru: EDUSC, 2007, 330p . . Baseado numa extensa pesquisa documental em arquivos portugueses e brasileiros, o livro enfoca a consolidação da sociedade e economia colonial na Paraíba, durante o período entre a “guerra da conquista contra os Potiguara” e o início da presença holandesa. Nascida “às custas de sangue”, a Capitania da Paraíba foi palco de uma intensa disputa entre populações indígenas e adventícias. Sobretudo nos capítulos 1 e 2, a autora destrincha estas relações com uma análise detalhada da guerra, das alianças, do comércio entre índios e franceses, do “negócio do cativeiro de índios” e da política dos conquistadores em “limpar o terreno”, marcada tanto pelos esforços de aldeamento de aliados quanto no massacre de inimigos. O livro também mostra, de maneira bastante persuasiva, a importância da conquista e das narrativas de conquista para o surgimento de uma elite regional, cuja participação nas guerras redundou em recompensas na distribuição de terras a serem exploradas na produção açucareira . (John Monteiro).
CABRAL, Ana Suelly Arruda Câmara; RODRIGUES, Aryon Dall’Igna - orgs. Línguas e Culturas Tupi. Brasil: Editora Curt Nimuendajú/Laboratório de Línguas Indígenas da UnB, 2007, 468p . . A coletânea reúne 30 estudos apresentados no I Encontro Internacional sobre Línguas e Culturas dos Povos Tupi, realizado em 2004 em Brasília, divididos nas categorias Antropologia, Linguística Antropológica e Linguística. Apesar do enfoque majoritariamente linguístico, alguns estudos incluem abordagens históricas e, ademais, há uma consciência a respeito do lugar dos estudos tupi na história da antropologia e da linguística . (John Monteiro).