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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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AMORIM, Maria Adelina. Os Franciscanos no Maranhão e Grão-Pará: missão e cultura na primeira metade de seiscentos. Lisboa: Centro de Estudos de História Religiosa/Universidade Católica Portuguesa, 2005, 373p . . Estudos de História Religiosa 2. A partir de uma ampla pesquisa documental em diversos arquivos portugueses, o livro analisa a contribuição dos franciscanos para o estabelecimento da presença portuguesa na Amazônia na primeira metade do século XVII. Inclui muitas informações sobre missões e relações com os índios. A autora destaca o papel do assim-chamado “Hércules da Capucha”, frei Cristóvão de Lisboa, que intercedeu a favor da liberdade dos índios diante dos abusos cometidos por colonos particulares e pelas autoridades portuguesas no Maranhão. O livro inclui ilustrações pouco conhecidas e um extenso anexo documental com vários documentos sobre as missões e sobre a defesa da liberdade, alguns inéditos, outros publicados anteriormente nos Anais da Biblioteca Nacional . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Dois Anos entre os Indígenas: Viagens no noroeste do Brasil (1903/1905). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2005, 627p . . Tradução do influente relato de viagem Zwei Jahre unter den Indianern (1909). Dotado de um olhar tão detalhista quanto sensível, Koch-Grünberg não só se inscreve na tradição das narrativas de viagem como também introduz uma grande quantidade de informações etnográficas sobre vários povos do norte da Amazônia. O livro inclui dezenas de fotos de "tipos" indígenas e de objetos de cultura material, bem como desenhos e mapas. A tradução foi realizada por uma equipe do Centro Iauaretê de Documentação Etnográfica e Missionária, a qual incorporou "expressões da linguagem regional", o que convida ao cotejo com o original . (John Monteiro). |
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Histórias do Xingu. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 239p . . A autora reúne e comenta numa excelente introdução várias narrativas de índios de diferentes grupos étnicos residentes no Parque Indígena do Xingu. Além de versões de mitos que se entrelaçam com memórias históricas, são de particular interesse as reconstituições das origens do contato e do estabelecimento do Parque . (John Monteiro). |
TILKIN GALLOIS, Dominique. Mairi Revisitada: A Reintegração da Fortaleza de Macapá na Tradição Oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP, 1993, 91p . . Estudo bastante criativo que apresenta diferentes versões indígenas sobre as origens da humanidade e as origens da presença dos brancos na vida social dos índios Waiãpi do Amapá. A autora comenta longos depoimentos de diferentes narradores nativos, com destaque para o chefe Waiwai, apresentando uma rica discussão dos diferentes gêneros de narrativa sobre o passado . (John Monteiro). |
DEBRET, Jean-Baptiste. Les Indiens du Brésil: illustrations & commentaires de Jean-Baptiste Debret. Paris: Éditions Chandeigne, 2005, 151p . . Seleção e introdução de Jean-Paul Duviols. Por incrível que pareça, segundo o autor da introdução, a obra Voyage historique et pittoresque au Brésil (Paris, 1834) até hoje não viu uma segunda edição em francês. Este livro, editado com esmero, repete a fórmula do volume Rio de Janeiro, la ville métisse, neste caso extraindo da Voyage as litogravuras de Debret referentes aos índios, acompanhadas pelos comentários originais do autor-artista. O livro traz um pequeno anexo com um mapa, uma bibliografia de referência e uma lista das ilustrações . (John Monteiro). |
GENTIL, Gabriel dos Santos. Povo Tukano: Cultura, história e valores. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2005, 291p . . Série Autores Indígenas. Escrito pelo kumu (iniciado) tukano Séribhi Tëoñari, da aldeia Pari-Cachoeira no rio Tiquié (Noroeste da Amazônia), o livro busca reunir informações sobre a cultura e história dos povos Tukano, com destaque para os “saberes dos pajés” . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Legislação Indigenista no Século XIX. São Paulo: Edusp, 1993, 362p . . Trata-se de uma compilação das principais leis, decretos, provisões e outras peças de legislação referentes às populações indígenas. Acompanha uma excelente introdução aos principais temas da política e da legislação indigenista durante o Império . (John Monteiro). |
KELLOGG, Susan. Weaving the Past: A History of Latin America’s Indigenous Women from the Prehispanic Period to the Present. Oxford: Oxford University Press, 2005, 338p . . Apesar do título abrangente e da proposta inovadora, o livro trabalha de maneira mais adequada a história das mulheres indígenas da Mesoamérica e dos Andes, sobretudo em função de um suporte bibliográfico mais amplo. O Brasil aparece apenas num capítulo sobre as “culturas tropicais” no período recente, aproveitando uma bibliografia antropológica bastante restrita, fazendo referência aos Munduruku, Bororo, Yanomami, Kaingang e Kayapó. Sequer cita a obra pioneira de Mary Karasch sobre Damiana da Cunha . (John Monteiro). |
HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: Culture, Place, and Personhood in the Southern Amazon, A.D. 1000-2000. Londres: Routledge, 2005, 404p . . A partir de um enfoque historico-ecológico, o autor apresenta uma empolgante análise de um milênio de história alto-xinguana, tecendo um rico diálogo interdisciplinar. Ao questionar modelos e ao reivindicar novos estudos arqueológicos e etnohistóricos para fornecer respostas mais claras, esta importante contribuição adensa a discussão em torno da chefia (e dos cacicados) na Amazônia anterior ao contato com a expansão europeia e, em certo sentido, no período coêvo a esta mesma expansão . (John Monteiro). |
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro). |