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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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GARFIELD, Seth. Indigenous Struggle at the Heart of Brazil: state policy, frontier expansion, and the Xavante Indians, 1937-1988. Durham: Duke University Press, 2001, 316p . . Pesquisa de fôlego, este livro mostra a articulação entre as ideias sobre a nação, a política indigenista e as estratégias indígenas durante o período crítico de expansão econômica (e política, com a mudança da capital federal) para o Brasil central. São vários destaques dignos de nota: traz muitas informações e perspectivas novas sobre o período do Estado Novo (1937-1945); confronta, de maneira instigante, o pessimismo sentimental dos etnógrafos com as posturas assumidas por atores indígenas; documenta os embates em torno da demarcação de terras dos Xavante; demonstra o jogo complexo entre a formação da imagem dos Xavante enquanto símbolos primordiais da nacionalidade e a política da diferença adotada pelos mesmos Xavante em prol de seus direitos territoriais . (John Monteiro).
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Legislação Indigenista no Século XIX. São Paulo: Edusp, 1993, 362p . . Trata-se de uma compilação das principais leis, decretos, provisões e outras peças de legislação referentes às populações indígenas. Acompanha uma excelente introdução aos principais temas da política e da legislação indigenista durante o Império . (John Monteiro).
FRIC, Pavel. Guido Boggiani, Fotógrafo. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, 2001, 79p . . Belíssimo catálogo da exposição de fotos registradas por Boggiani em sua segunda viagem para a América do Sul, na qual buscava conservar "a memória documentada" de povos "em vias de total extinção". Devido às circunstâncias da morte do aventureiro, muitas fotos (inclusive dos Kadiwéu) foram destruídas, porém graças aos esforços do viajante e etnógrafo tcheco Albert Vojtech Fric (1882-1944), uma parte expressiva da coleção de chapas de vidro voltou para a Europa e permaneceu encaixotada por quase um século. O livro reproduz sobretudo os registros feitos entre os Chamacoco no Paraguai, em fotos que misturam estilos de fotografia, seja no modo antropológico, artístico ou mesmo informal . (John Monteiro).
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro).
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro).
A Imagética da Comissão Rondon. A Imagética da Comissão Rondon. Campinas: Papirus Editora, 2001, 135p . . Coleção Campo Imagético.Trata-se de um estudo original sobre as imagens fotossensíveis (estáticas e em movimento) realizadas pela Comissão Rondon durante as primeiras décadas do século XX. O autor analisa quatro tipos ou estágios de integração dos índios sobretudo através de filmes, do “selvagem”, ao “pacificado”, ao “integrado”, ao “civilizado”, enfocando respectivamente os Bororo, os índios do alto Xingu, os Karajá e os índios das missões salesianas no alto Rio Negro. O último capítulo aborda as imagens dos índios da fronteira norte do Brasil com as Guianas . (John Monteiro).
QUEIROZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cezar. Amazônia: modernização e conflito (séculos XVIII e XIX). Belém: UFPA/UNIFAP, 2001, 200p . . Este livro reúne textos dos dois autores. São de interesse para a história dos índios os primeiros dois capítulos, de Mauro Cezar Coelho, sobre os relatos referentes ao Cabo Norte e o trabalho indígena sob o regime do Diretório . (John Monteiro).
MARTINHEIRA, José Joaquim Sintra - org. Catálogo dos Códices do Fundo do Conselho Ultramarino Relativos ao Brasil existentes no Arquivo Histórico Ultramarino. Rio de Janeiro: Real Gabinete Português de Leitura, 2001, 183p . . Contém algumas poucas referências a grupos indígenas no Brasil . (John Monteiro).
GUILLERMO, Giucci. Sem Fé, Lei ou Rei: Brasil 1500-1532. Rio de Janeiro: Rocco, 1993, 239p . . Enfocando o primeiro período de atividades coloniais no litoral brasileiro, o autor apresenta uma sugestiva discussão sobre o papel de náufragos e degredados naquilo que chama de "colonização acidental". Enfoca de maneira interessante as fontes do período, que dizem várias coisas sobre as primeiras relações entre europeus e índios . (John Monteiro).
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro).