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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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LAHR, Marta Mirazón et al. Dossiê Surgimento do Homem na América. São Paulo: Revista USP, 1997, 98p . Acessível em: https://www.usp.br/revistausp/34/SUMARIO-34.htm. A partir de perspectivas pluridisciplinares, os oito artigos reunidos nesta revista redimensionam as hipóteses sobre a primeira ocupação humana do continente americano . (John Monteiro). |
SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal - orgs. Antropologia, História e Educação: A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Editora Global/MARI, 2001, 398p . . Organizada em quatro partes, esta coletânea oferece um panorama da educação escolar indígena no Brasil. A Parte II traz artigos diretamente voltados para a história, incluindo textos de Marta Amoroso sobre a educação nos aldeamentos capuchinhos; de Antonella Tassinari referente à trajetória da escola indígena na história do Uaçá; e, por fim, de Lux Vidal discutindo a relação entre cosmologia e história através de uma análise dos grafismos indígenas no Oiapoque . (John Monteiro). |
COELHO, Vera Penteado - org. Karl von den Steinen: um século de antropologia no Xingu. São Paulo: Edusp, 1993, 632p . . Excelente coletânea com 18 estudos originais sobre diversos aspectos das expedições para o alto Xingu, comandadas por von den Steinen em 1884 e 1887. Um belo trabalho editorial, o livro é amplamente ilustrado com imagens atuais e da época das expedições, trazendo ainda uma reprodução em tamanho original do mapa da expedição de 1887, publicada em Berlim em 1893 . (John Monteiro). |
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 400p . . Tradução: Rosa Freire D’Aguiar. Publicado originalmente em 1955, é um misto de relato de viagem e reflexão antropológica do destacado etnólogo francês, cuja passagem pelo Brasil nos anos de 1930 foi fundamental na sua formação. Guardadas as especificidades contextuais, o livro proporciona uma excelente introdução à temática indígena e ao lugar dessa discussão no mundo contemporâneo. Com o passar do tempo, também passa a proporcionar uma espécie de documento histórico . (John Monteiro). |
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Histórias do Xingu. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 239p . . A autora reúne e comenta numa excelente introdução várias narrativas de índios de diferentes grupos étnicos residentes no Parque Indígena do Xingu. Além de versões de mitos que se entrelaçam com memórias históricas, são de particular interesse as reconstituições das origens do contato e do estabelecimento do Parque . (John Monteiro). |
GONDIM, Joaquim. A Pacificação dos Parintintins: Koró de iuirapá. Manaus: Edições Governo do Estado, 2001, 67p . . Ed. facsimilar. Edição facsimilar do livro escrito pelo integrante da equipe do SPI do Amazonas, é uma narrativa muito interessante sobre a expedição chefiada pelo "auxiliar" Curt Nimuendaju entre 1922 e 1924, aliás baseada em grande parte no relatório do sertanista. Em anexo há um vocabulário, desenhos feitos pelos índios, uma partitura e uma sequência de fotografias . (John Monteiro). |
GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Os Índios do Descobrimento: tradição e turismo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, 224p . . Fruto de uma densa pesquisa etnográfica realizada às vésperas das "comemorações" do quinto centenário, este estudo problematiza a postura dos Pataxó do sul da Bahia ao assumirem o papel de "índios do descobrimento" no sítio histórico dos primeiros contatos de 1500. Lançando mão de uma antropologia histórica em diálogo com os "estudos pós-coloniais", o autor demonstra o quanto a história dos índios se complica à medida que os índios apresentem versões próprias dessa história no contexto da negociação de identidades. Outra contribuição importante deste estudo reside no enfoque sobre o turismo étnico, outra arena na qual se mobiliza discussões em torno das tradições que, neste caso, segundo o autor, estão vinculadas tanto a manifestações culturais essencializadas (danças, artesanato, língua) quanto a uma narrativa histórica que remete ao descobrimento do Brasil . (John Monteiro). |
MENGET, Patrick. Em Nome dos Outros: classificação das relações sociais entre os Txicáo do Alto Xingu. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, 334p . . Escrita originalmente em 1977, esta etnografia sobre o povo Ikpeng (conhecido também como Txicão), além de refletir as questões teóricas que movimentavam a etnologia sul-americana nesse período, também traz elementos de interesse para a história indígena. O autor trabalha com informações do século XIX a respeito do Alto Xingu (inclusive o diário inédito do geógrafo alemão Hermann Meyer) e também apresenta versões Ikpeng para a história das relações com outros grupos e com os brancos. O forte é a etnografia, escrita com estilo e inteligência, proporcionando uma leitura muito agradável . (John Monteiro). |
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro). |
TILKIN GALLOIS, Dominique. Mairi Revisitada: A Reintegração da Fortaleza de Macapá na Tradição Oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP, 1993, 91p . . Estudo bastante criativo que apresenta diferentes versões indígenas sobre as origens da humanidade e as origens da presença dos brancos na vida social dos índios Waiãpi do Amapá. A autora comenta longos depoimentos de diferentes narradores nativos, com destaque para o chefe Waiwai, apresentando uma rica discussão dos diferentes gêneros de narrativa sobre o passado . (John Monteiro). |