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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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ROOSEVELT, Theodore. Through the Brazilian Wilderness. Mechanicsburg: Stackpole Books, 1994, 410p . . Série Classics of American Sport. Trata-se da reprodução do livro editado pela primeira vez em 1914, relatando a expedição do ex-presidente norte-americano em companhia de Rondon. Escrita em tom de aventura, a narrativa inclui observações sobre os índios, em especial os Nambiquara, e sobre o caráter mestiço do povo brasileiro. Ao comentar a relação amistosa entre os Nambiquara e Rondon, Roosevelt observa, com simplicidade, que o célebre indigenista "nunca matou um sequer". A narrativa é acompanhada de fotografias muito interessantes, além de uma apresentação escrita pelo bisneto Tweed Roosevelt, que em 1992 retraçou o percurso do ex-presidente. Tweed sublinha não apenas o talento deste prodigioso escritor (que teria escrito mais de 150 mil cartas durante a vida), como também esclarece alguns detalhes a respeito da relação nada tranquila entre o velho Roosevelt e Rondon . (John Monteiro).
DANTAS, Beatriz Góis - org. Repertório de Documentos para a História Indígena: Arquivo Público Estadual de Sergipe. São Paulo: NHII/USP, 1993, 80p . . Série Instrumentos de Pesquisa. Este repertório elenca e descreve sumariamente 329 documentos do arquivo público, abrangendo o período do Império. Acompanham índices temático e toponímico . (John Monteiro).
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Repertório de Documentos para a História Indígena do Maranhão. São Luís: Secretaria de Estado da Cultura-Arquivo Público, 1997, 361p . . Valioso instrumento de pesquisa, este repertório inclui vários elementos importantes para a história indígena, incluindo a documentação da Junta de Missões (1738-1777) e a correspondência dos governantes dos anos finais do período colonial ao fim do Império . (John Monteiro).
VAINFAS, Ronaldo - org. Confissões da Bahia: Santo Ofício da Inquisição de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 362p . . Coleção Retratos do Brasil. Trata-se de uma nova edição, amplamente revista, corrigida e anotada, do livro das confissões da Bahia, composto durante a visitação de Heitor Furtado de Mendonça em 1591-92. Publicado pela primeira vez em 1922 por Capistrano de Abreu, o livro das confissões traz depoimentos interessantíssimos sobre o sertanismo na Bahia, sobre os mamelucos e sobre a "Santidade de Jaguaripe", um movimento sociorreligioso entre os Tupinambá. A introdução e notas de Ronaldo Vainfas permitem uma leitura atualizada destes documentos . (John Monteiro).
NEMEM, Alexandre Machado. Botocudo: uma história de contacto. Florianópolis: Editora da UFSC/Ed. FURB, 1994, 111p . . Publicação de uma dissertação de mestrado sobre a Área Indígena de Ibirama SC, visando sobretudo a "reconstituição histórica do processo histórico pós-1954". Para tanto, buscou juntar elementos "nas diversas tradições de história oral nativas", embora pouco elaborados no texto. Oferece, finalmente, algumas reflexões sobre o sentido e as implicações teóricas da noção de "contato" . (John Monteiro).
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - orgs. Amazônia: Etnologia e História Indígena. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 431p . . Importante coletânea que traz 15 estudos sobre história, organização social, cosmologia e natureza, enfocando várias sociedades indígenas na Amazônia. Na parte sobre "História e Historicidade", destacam-se os trabalhos de Terence Turner sobre a relação entre história e cosmologia entre os Kayapó, de Bruna Franchetto sobre os discursos cerimoniais dos Kuikuro e de Rafael Menezes Bastos sobre a relação entre música e história entre os Kamayurá. Os textos ilustram de forma representativa algumas das tendências atuais da antropologia histórica . (John Monteiro).
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 400p . . Tradução: Rosa Freire D’Aguiar. Publicado originalmente em 1955, é um misto de relato de viagem e reflexão antropológica do destacado etnólogo francês, cuja passagem pelo Brasil nos anos de 1930 foi fundamental na sua formação. Guardadas as especificidades contextuais, o livro proporciona uma excelente introdução à temática indígena e ao lugar dessa discussão no mundo contemporâneo. Com o passar do tempo, também passa a proporcionar uma espécie de documento histórico . (John Monteiro).
ACUÑA, Cristóbal de. Novo Descobrimento do Grande Rio das Amazonas. Rio de Janeiro: Agir, 1994, 180p . . Trad. Helena Ferreira. Nova tradução da crônica da expedição comandada por Pedro Teixeira entre 1637 e 1639, escrita por um dos jesuítas que acompanharam a viagem de regresso, de Quito à boca do Amazonas. Encomendado pela coroa espanhola, o relato apresenta detalhes sobre as populações indígenas abordadas na viagem e sobre as atividades de apresamento conduzidas pelos portugueses de Belém e São Luís. A boa introdução assinada pela historiadora Maria Yedda Leite Linhares fornece o contexto para a leitura deste notável relato . (John Monteiro).
ROOSEVELT, Anna C - org. Amazonian Indians from Prehistory to the Present: Anthropological Perspectives. Tucson: University of Arizona Press, 1994, 421p . . Fruto de uma conferência internacional Wenner-Gren, esta coletânea reúne 17 estudos, em sua maioria inéditos, oferecendo um amplo panorama dos estudos amazônicos, com uma certa ênfase em questões de adaptação. A parte sobre as “primeiras transformações” realça de maneira mais concentrada a documentação histórica . (John Monteiro).
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Histórias do Xingu. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 239p . . A autora reúne e comenta numa excelente introdução várias narrativas de índios de diferentes grupos étnicos residentes no Parque Indígena do Xingu. Além de versões de mitos que se entrelaçam com memórias históricas, são de particular interesse as reconstituições das origens do contato e do estabelecimento do Parque . (John Monteiro).