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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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Leyla Perrone-Moisés. Vinte Luas: Viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil, 1503-1505. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, 186p . . Baseado no relato de viagem do início do século XVI e numa pesquisa realizada na França, o livro reconstrói a fascinante história de Essomeriq, um índio Carijó (Guarani) que foi levado para a Europa pelos comerciantes franceses. Leitura surpreendente e agradável . (John Monteiro). |
HEMMING, John. Tree of Rivers: the story of the Amazon. Londres: Thames and Hudson, 2008, 368p . . Tomando a história do rio como fio da narrativa, Hemming revisita os episódios e as tragédias relatadas em sua trilogia sobre os índios. De Iquitos à Ilha do Marajó, da pré-história aos projetos desenvolvimentistas, Hemming aborda a história do rio Amazonas com paixão e nostalgia, unindo décadas de estudo a uma vasta experiência como viajante. Se algumas partes evocam a sensação de déjà vu (ou, melhor, déjà lu), o livro não deixa de ser uma leitura informativa e interessante . (John Monteiro). |
CHAMORRO, Graciela. Terra Madura Yvy Araguyje: fundamento da palavra guarani. Dourados: Editora UFGD, 2008, 368p . . Dedicado aos acadêmicos e acadêmicas guarani e kaiowá da Universidade Federal da Grande Dourados, o livro apresenta um amplo painel interpretativo da religião e religiosidade guarani. Afirma que os grupos guarani “não podem ser tomados como exemplo de um ‘cristianismo ameríndio’, mas sim contados entre as populações aborígines que mantêm uma relação marginal, embora cordial, com o cristianismo”. Para tanto, a autora conta com uma densa pesquisa documental, uma interlocução com narradores guarani e com sua própria experiência com a espiritualidade guarani ao longo dos anos . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia. O Mundo das Feras: os moradores do sertão oeste de Minas Gerais – século XVIII. São Paulo: Annablume, 2008, 262p . . Trata-se da tese de doutoramento da autora, que aborda os sertões de Minas colonial, com enfoque interessante sobre as populações indígenas e quilombolas. A pesquisa é bastante original e explora uma documentação manuscrita em acervos mineiros e cariocas. Inclui uma discussão muito interessante das relações entre comunidades indígenas e quilombolas, sugerindo de forma instigante que “as estruturas quilombolas se assemelhavam às organizações espaciais de aldeias indígenas” . (John Monteiro). |
ANDRADE, Ugo Maia. Memória e Diferença: os Tumbalalá e as redes de trocas no submédio São Francisco. São Paulo: Humanitas, 2008, 391p . . A partir de uma pesquisa etnográfica e documental, o autor ambienta a discussão da etnogênese tumbalalá em redes de relações interétnicas e interindígenas, redes essas que se constituem e se transformam no tempo e na memória. O livro inclui um capítulo muito bom sobre o processo de ocupação colonial do sertão do São Francisco e as implicações deste processo para a configuração de identidades indígenas. Mostra que a emergência étnica é longe de ser uma invenção recente e oportunista, antes está articulada a mudanças no quadro de relações historicamente profundas . (John Monteiro). |
AZEVEDO, João Lucio de. História de Antônio Vieira. São Paulo: Alameda, 2008, 492p . . 2 vols. Publicada originalmente em 1918, a reedição desta importante biografia de Vieira reproduz o texto da segunda edição revista de 1931. Dividida em capítulos cronológicos e temáticos, a biografia faz frequentes referências ao envolvimento de Vieira com os índios e com a política indigenista. É de especial interesse para a história dos índios o alentado capítulo “O Missionário, 1651-1661”, dando conta das viagens pelos rios da Amazônia e das disputas com os colonos em torno do cativeiro dos índios. O livro inclui apêndices documentais com vários documentos referentes aos índios . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Fapesp, 1992, 608p . . Ponto de partida indispensável para o estudo da história indígena, esta coletânea pioneira reúne 25 artigos originais sobre diferentes aspectos da história dos índios, da pré-história à atualidade. O aspecto mais inovador do livro é o esforço em problematizar o papel de atores indígenas nos processos históricos, porém também traz aportes significativos para a etnologia sul-americana e para a história da política indigenista e do indigenismo. A segunda edição de 1998 incorpora algumas revisões, sobretudo na bibliografia . (John Monteiro). |
CARVAJAL, Frei Gaspar de. Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana. Rio de Janeiro: Scritta Editorial, 1992, 113p . . Edição bilíngue organizada por Guillermo Giucci. Trad. A. Durão e M. S. Cicaroni. Crônica da expedição comandada por Orellana que percorreu a Amazônia do Rio Napo até o Atlântico em 1541-42, o relato do dominicano Carvajal recebe uma edição bilíngue com notas esclarecedoras do historiador Guillermo Giucci. A tradução nem sempre é ágil, porém a obra é importante pelos indícios que traz a respeito das populações que viviam às margens do Amazonas, pelos episódios de confronto entre espanhóis e índios e pelas informações sobre os povos que não foram vistos, inclusive o das amazonas . (John Monteiro). |
FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Amazônia redescoberta no século XVIII. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1992, 19p . . Nesta edição de uma seleção pequena das ilustrações da Viagem Filosófica, o que chama mais atenção é o "Catálogo de Manuscritos da Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira", uma listagem completa e detalhada da extensa documentação que compõe a coleção. Há um índice remissivo detalhado [O livro possui 20 lâminas] . (John Monteiro). |
GANDAVO, Pero de Magalhães. História da província de Santa Cruz. São Paulo: Hedra, 2008, 156p . . Introdução e notas de Clara Santos e Ricardo Valle. Edição de bolso que reproduz, com atualização ortográfica, o texto publicado em 1576. Os organizadores apresentam um ensaio introdutório a partir de um enfoque da teoria literária e as notas são mais úteis quando falam de questões de forma, estilo e retórica. O índice temático ajuda a localizar trechos que abordam os índios . (John Monteiro). |