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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
Exibindo 21 a 30 de 32
FRIC, Pavel. Guido Boggiani, Fotógrafo. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia, 2001, 79p . . Belíssimo catálogo da exposição de fotos registradas por Boggiani em sua segunda viagem para a América do Sul, na qual buscava conservar "a memória documentada" de povos "em vias de total extinção". Devido às circunstâncias da morte do aventureiro, muitas fotos (inclusive dos Kadiwéu) foram destruídas, porém graças aos esforços do viajante e etnógrafo tcheco Albert Vojtech Fric (1882-1944), uma parte expressiva da coleção de chapas de vidro voltou para a Europa e permaneceu encaixotada por quase um século. O livro reproduz sobretudo os registros feitos entre os Chamacoco no Paraguai, em fotos que misturam estilos de fotografia, seja no modo antropológico, artístico ou mesmo informal . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro). |
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro). |
A Imagética da Comissão Rondon. A Imagética da Comissão Rondon. Campinas: Papirus Editora, 2001, 135p . . Coleção Campo Imagético.Trata-se de um estudo original sobre as imagens fotossensíveis (estáticas e em movimento) realizadas pela Comissão Rondon durante as primeiras décadas do século XX. O autor analisa quatro tipos ou estágios de integração dos índios sobretudo através de filmes, do “selvagem”, ao “pacificado”, ao “integrado”, ao “civilizado”, enfocando respectivamente os Bororo, os índios do alto Xingu, os Karajá e os índios das missões salesianas no alto Rio Negro. O último capítulo aborda as imagens dos índios da fronteira norte do Brasil com as Guianas . (John Monteiro). |
QUEIROZ, Jonas Marçal de; COELHO, Mauro Cezar. Amazônia: modernização e conflito (séculos XVIII e XIX). Belém: UFPA/UNIFAP, 2001, 200p . . Este livro reúne textos dos dois autores. São de interesse para a história dos índios os primeiros dois capítulos, de Mauro Cezar Coelho, sobre os relatos referentes ao Cabo Norte e o trabalho indígena sob o regime do Diretório . (John Monteiro). |
CARVAJAL, Frei Gaspar de. Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana. Rio de Janeiro: Scritta Editorial, 1992, 113p . . Edição bilíngue organizada por Guillermo Giucci. Trad. A. Durão e M. S. Cicaroni. Crônica da expedição comandada por Orellana que percorreu a Amazônia do Rio Napo até o Atlântico em 1541-42, o relato do dominicano Carvajal recebe uma edição bilíngue com notas esclarecedoras do historiador Guillermo Giucci. A tradução nem sempre é ágil, porém a obra é importante pelos indícios que traz a respeito das populações que viviam às margens do Amazonas, pelos episódios de confronto entre espanhóis e índios e pelas informações sobre os povos que não foram vistos, inclusive o das amazonas . (John Monteiro). |
MARTINHEIRA, José Joaquim Sintra - org. Catálogo dos Códices do Fundo do Conselho Ultramarino Relativos ao Brasil existentes no Arquivo Histórico Ultramarino. Rio de Janeiro: Real Gabinete Português de Leitura, 2001, 183p . . Contém algumas poucas referências a grupos indígenas no Brasil . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Fapesp, 1992, 608p . . Ponto de partida indispensável para o estudo da história indígena, esta coletânea pioneira reúne 25 artigos originais sobre diferentes aspectos da história dos índios, da pré-história à atualidade. O aspecto mais inovador do livro é o esforço em problematizar o papel de atores indígenas nos processos históricos, porém também traz aportes significativos para a etnologia sul-americana e para a história da política indigenista e do indigenismo. A segunda edição de 1998 incorpora algumas revisões, sobretudo na bibliografia . (John Monteiro). |
RIBEIRO, Darcy; MOREIRA NETO, Carlos de Araújo - orgs. A Fundação do Brasil: testemunhos, 1500-1700. Petrópolis: Editora Vozes, 1992, 447p . . Preparada originalmente para uma coleção do quinto centenário (Biblioteca Ayacucho), esta seleção de textos abrange relatos de viajantes, correspondência de missionários, legislação e informes administrativos, com uma certa ênfase na temática indígena. Os extratos documentais são intercalados com comentários explicativos dos organizadores . (John Monteiro). |
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro). |