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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Amazônia redescoberta no século XVIII. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1992, 19p . . Nesta edição de uma seleção pequena das ilustrações da Viagem Filosófica, o que chama mais atenção é o "Catálogo de Manuscritos da Coleção Alexandre Rodrigues Ferreira", uma listagem completa e detalhada da extensa documentação que compõe a coleção. Há um índice remissivo detalhado [O livro possui 20 lâminas] . (John Monteiro). |
PORTO ALEGRE, Maria Sylvia; MARIZ, Marlene; DANTAS, Beatriz Góis. Documentos para a História Indígena no Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1994, 269p . . Série Instrumentos de Pesquisa. O livro traz uma listagem detalhada de documentos nos arquivos públicos e privados de interesse para a pesquisa sobre a temática indígena. Cada seção inclui uma introdução e um índice temático remissivo . (John Monteiro). |
VIEIRA, Antônio; MEIHY, J. C. Sebe Bom - org. Escritos Instrumentais sobre os Índios. São Paulo: Educ/Loyola, 1992, 216p . . Destacam-se, neste livro, os textos que Vieira escreveu opinando sobre o cativeiro dos índios no Estado do Maranhão e em São Paulo. O texto principal, no entanto, é a "Relação da Missão da Serra de Ibiapaba", uma preciosa narrativa sobre as atividades missionárias entre vários grupos indígenas do início do século XVII à chegada do próprio padre Vieira na década de 1650 . (John Monteiro). |
ROOSEVELT, Theodore. Through the Brazilian Wilderness. Mechanicsburg: Stackpole Books, 1994, 410p . . Série Classics of American Sport. Trata-se da reprodução do livro editado pela primeira vez em 1914, relatando a expedição do ex-presidente norte-americano em companhia de Rondon. Escrita em tom de aventura, a narrativa inclui observações sobre os índios, em especial os Nambiquara, e sobre o caráter mestiço do povo brasileiro. Ao comentar a relação amistosa entre os Nambiquara e Rondon, Roosevelt observa, com simplicidade, que o célebre indigenista "nunca matou um sequer". A narrativa é acompanhada de fotografias muito interessantes, além de uma apresentação escrita pelo bisneto Tweed Roosevelt, que em 1992 retraçou o percurso do ex-presidente. Tweed sublinha não apenas o talento deste prodigioso escritor (que teria escrito mais de 150 mil cartas durante a vida), como também esclarece alguns detalhes a respeito da relação nada tranquila entre o velho Roosevelt e Rondon . (John Monteiro). |
AMOROSO, Marta Rosa; FARAGE, Nádia - orgs. Relatos da Fronteira Amazônica no Século XVIII: Alexandre Rodrigues Ferreira e Henrique João Wilckens. São Paulo: NHII/USP, 1994, 134p . . Série Documentos. Dividido em duas partes, este livro apresenta a transcrição de documentos inéditos de grande valor para a história indígena da Amazônia. A primeira parte inclui o "Diário de Viagem ao Japurá", do engenheiro Wilckens, com minúcias sobre a expedição demarcadora de limites e suas relações com os índios da região, além de outros documentos ligados à atuação de Wilckens, com destaque para as relações com os Mura. A segunda parte traz dois textos, inéditos em português, da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira: o "Diário do Rio Branco" e o "Tratado Histórico do Rio Branco". Redigidos em 1786, os dois relatos comentam extensamente a presença e as atividades dos índios, com destaque para os circuitos de trocas, a participação militar e, sobretudo, a atuação dos principais . (John Monteiro). |
SPOSITO, Fernanda. Nem Cidadãos, Nem Brasileiros: indígenas na formação do Estado nacional brasileiro e conflitos na Província de São Paulo (1822-1845). São Paulo: Alameda, 2012, 292p . . Série Teses. Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro apresenta uma excelente pesquisa em documentos variados, sobretudo do Arquivo do Estado de São Paulo. A autora discute, em primeiro lugar, as inflexões regionais da política indigenista imperial no período entre a Independência e o Regulamento Acerca das Missões (1845), mostrando a relação entre a política indigenista e a construção do estado. A segunda parte do livro enfoca os conflitos envolvendo índios no interior da Província, onde a formulação “catequese e civilização” parecia mais tomar a forma de “conquista” . (John Monteiro). |
MONTEIRO, John M. Negros da Terra: Índios e bandeirantes nas origens de São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, 300p . . Estudo da presença indígena em São Paulo entre 1550 e 1730, documentando de forma inovadora o papel de populações nativas na articulação de uma sociedade colonial. Apresenta uma ampla revisão da história das expedições de apresamento, das relações entre paulistas e jesuítas na disputa em torno dos índios, da escravidão e do trabalho indígena, da resistência e, por fim, do legado deste período . (John Monteiro). |
RIBEIRO, Eduardo Magalhães - org. Lembranças da Terra: Histórias do Mucuri e Jequitinhonha. Belo Horizonte: Cedefes, 1994, 235p . . O livro reúne depoimentos de viajantes e moradores na região. No que diz respeito à temática indígena, há a notável narrativa de Domingos Ramos Pacó, um professor Botocudo (nascido em Itambacuri) que, em 1918, colocou no papel uma história do contato entre missionários e Botocudos a partir de uma perspectiva indígena: "Hámbric anhamprá ti mattâ nhiñchopón? 1918" (pp. 198-211), com comentário esclarecedor do organizador . (John Monteiro). |
NEMEM, Alexandre Machado. Botocudo: uma história de contacto. Florianópolis: Editora da UFSC/Ed. FURB, 1994, 111p . . Publicação de uma dissertação de mestrado sobre a Área Indígena de Ibirama SC, visando sobretudo a "reconstituição histórica do processo histórico pós-1954". Para tanto, buscou juntar elementos "nas diversas tradições de história oral nativas", embora pouco elaborados no texto. Oferece, finalmente, algumas reflexões sobre o sentido e as implicações teóricas da noção de "contato" . (John Monteiro). |
LÉRY, Jean de. Histoire d’un Voyage en Terre de Brésil. Paris: Librairie Générale Française, 1994, 670p . . Estabelecimento do texto, introdução e notas de Frank Lestringant. Edição de bolso ("Livre de Poche") baseado na segunda edição publicada em Genebra em 1580, esta é a versão definitiva do livro clássico de Léry, cuidadosamente anotada por Frank Lestringant. Esta versão inclui um prefácio de Claude Lévi-Strauss, apresentado em forma de entrevista, no qual o antropólogo sugere a leitura de Léry não como etnologia e sim como uma "grande obra literária". O organizador acrescenta, ainda, uma cronologia detalhada e uma bibliografia bastante útil. É importante notar que o cotejo desta edição com a principal versão traduzida para o português (por Sérgio Milliet) revela erros e lacunas significativas . (John Monteiro). |