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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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Nádia Farage. As Muralhas dos Sertões: Os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 197p . . Exemplo emblemático da nova história indígena, este livro identifica a postura de atores indígenas frente à expansão colonial na região do rio Branco, unindo uma sensibilidade etnográfica a uma cuidadosa pesquisa documental. Demonstra que os índios não apenas foram usados pelas potências europeias que disputavam esta região de fronteira, como também usaram esta situação para consolidar uma certa autonomia . (John Monteiro). |
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Novas Contribuições aos Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2004, 410p . . Dando continuidade à obra "Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang", esta coletânea reúne dez estudos originais sobre diferentes aspectos de arqueologia, história, etnologia e política referente aos Kaingang. Vários dos estudos divulgam os resultados de teses e dissertações acadêmicas recém defendidas . (John Monteiro). |
TEAO, Kalna Mareto; LOUREIRO, Klítia. História dos Índios do Espírito Santo. Vitória: Ed. das autoras, 2009, 150p . . Preparado para suprir a carência absoluta de materiais didáticos sobre os povos indígenas no Espírito Santo, o livro também atende à chamada instaurada pela Lei 11.645, tornando obrigatória a inclusão da história e cultura indígena no currículo escolar no ensino fundamental e médio. O livro inclui informações sobre a história porém o foco principal recai em questões atuais, referentes a identidades, demarcação de terras e mobilização política. Inclui fotografias, desenhos e indicações de leituras . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. Tastevin, Parrissier: Fontes sobre índios e seringueiros do Alto Juruá. Rio de Janeiro: Museu do Índio-FUNAI, 2009, 247p . . Série Monografias. Ao reunir textos traduzidos por Mauro Almeida e Nicolás Niymi Campanário há mais de uma década no interior de um projeto internacional sobre o Alto Juruá, este livro traz aportes importantes de missionários espiritanos para documentar um período crítico na história da região. O primeiro texto é o interessante relato inédito do padre Jean-Baptiste Parrisier, pertencente ao Arquivo Espiritano de Chevilly-la-Rue, França, dando conta de seis meses de uma viagem apostólica no interior do “país da borracha”. Os restantes oito textos são artigos publicados pelo padre Constant Tastevin em francês em revistas de acesso nem sempre fácil, incluindo Les Missions Catholiques, Annales Apostoliques, La Géographie e Le Lys de St. Joseph. A breve introdução de Manuela Carneiro da Cunha contextualiza a missão espiritana no Amazonas. Os mapas publicados em La Géographie (juntos com um mapa inédito do Arquivo Espiritano) e uma bibliografia completa das publicações do padre Tastevin sobre a Amazônia figuram em anexo . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Die Xingu-Expedition (1898-1900): ein Forschungstagebuch. Colônia: Böhlau, 2004, 503p . . Organizado por Michael Kraus. Transcrição e estabelecimento de texto dos diários de Koch-Grünberg durante a expedição realizada junto com Herrmann Meyer para o alto Xingu. Os diários dão conta de toda a viagem, desde a chegada em Buenos Aires nos últimos dias de 1898 até o regresso a Europa, nos primeiros dias de 1900. As anotações do etnógrafo ganham densidade no Xingu, com destaque para as observações referentes aos Bakairi. A edição inclui algumas vinhetas tiradas dos manuscritos, incluindo desenhos feitos pelos índios a pedido de Koch-Grünberg, além de dois encartes de fotografias, mostrando imagens interessantíssimas realizadas em Cuiabá. O volume tem um apêndice com artigos sobre a expedição e o etnógrafo, assinados por Anita Hermannstädter, Mark Münzel e Michael Kraus . (John Monteiro). |
MACHADO, Maria Fátima Roberto. Museu Rondon: Antropologia e indigenismo na Universidade da Selva. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2009, 335p . . Muito mais do que uma história institucional, este livro reflete sobre a trajetória do Museu Rondon, criado em plena ditadura militar numa universidade que, desde o início, tinha um compromisso com os estudos indígenas. Baseado em documentos e depoimentos, o livro dedica uma parte muito interessante a “índios, indigenistas e antropólogos”, colocando em evidência a relação nem sempre tranquila entre antropologia e indigenismo no Brasil . (John Monteiro). |
SILVA, Orlando Sampaio. Índios do Tocantins. Manaus: Editora Valer, 2009, 159p . . Coleção Memória da Amazônia. Baseado nos cadernos de campo do antropólogo, o livro reúne uma série de observações etnográficas realizadas em meados dos anos 70, quando Sampaio e Silva estava a serviço da Sudam. “Minha missão”, nas palavras do autor, “contemplava a constatação de quais eram os grupos indígenas existentes naquela área do [rio Tocantins], suas situações de contatos com a sociedade nacional inclusiva, além de proceder observações sobre mudanças socioculturais”. O resultado é o retrato de uma época crítica na história recente dos índios, confrontando-se a política integracionista e desenvolvimentista do Estado e o difícil desafio da sobrevivência étnica e física das populações indígenas face aos projetos de desenvolvimento . (John Monteiro). |
GOMES, Alexandre Oliveira; VIEIRA NETO, João Paulo. Museus e Memória Indígena no Ceará: uma proposta em construção. Fortaleza: SECULT, 2009, 263p . . Fruto do Projeto Emergência Étnica, o livro relata propostas e experiências relacionadas à constituição de centros de memória dedicados aos povos Tapeba, Kanindé, Pitaguary, Tremembé, Potiguara, Kalabaça, Tabajara, Gavião e Tubiba-Tapuia. O projeto contou com a participação de associações indígenas e quilombolas no estado . (John Monteiro). |
KERN, Arno Álvares; SANTOS, Maria Cristina; GOLIN, Tau - orgs. Povos Indígenas. Passo Fundo: Méritos, 2009, 559p . . História Geral do Rio Grande do Sul, vol. 5. Parte de uma história geral do Rio Grande do Sul sob a direção geral de Nelson Boeira e Tau Golin, a coletânea reúne 20 capítulos de historiadores, antropólogos e arqueólogos sobre um leque aberto de temas e problemas. Partindo da ideia de que “o Rio Grande do Sul não seria o que é social e culturalmente sem a sua parte indígena”, os autores abordam a presença e experiência dos Kaingang, Guarani, Charrua e Minuano em textos que combinam pesquisas originais e esforços de síntese. De especial interesse para a história indígena são os textos de Luís Fernando da Silva Laroque sobre a territorialidade kaingang; Rogério Gonçalves da Rosa sobre a lenda e mito do cacique Nonohay; Klaus Hilbert sobre Charruas e Minuanos entre a história e a “grife”; Jean Baptista sobre identidades étnicas nas missões; Eduardo Neumann sobre razão gráfica e cultura escrita nas reduções; Maria Cristina dos Santos sobre versões indígenas da história; José Otávio Catafesto de Souza e o mburuvixá José Cirilo Pires Morinico sobre relatos mbyá-guarani referentes às ruínas das missões; Vanderlise Machado Brandão sobre a escola guarani; e Lígia Simonian sobre a política de Brizola e a expropriação de terras indígenas no estado. O volume inclui mapas, ilustrações e uma bibliografia atualizada . (John Monteiro). |