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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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AGNOLIN, Adone. O Apetite da Antropologia. O Sabor Antropofágico do Saber Antropológico: alteridade e identidade no caso tupinambá. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2005, 403p . . Este livro surgiu da tese de doutorado do autor, apresentando uma densa exegese da documentação europeia sobre a antropofagia nas Américas, em especial entre os Tupinambá do litoral da América Portuguesa. Além de dialogar com a bibliografia etnológica e historiográfica, o autor discute a antropofagia não apenas como objeto em si mas sobretudo como uma chave para compreender diferentes discursos antropológicos em referência a um “outro” esvaziado de uma historicidade própria . (John Monteiro). |
Nádia Farage. As Muralhas dos Sertões: Os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 197p . . Exemplo emblemático da nova história indígena, este livro identifica a postura de atores indígenas frente à expansão colonial na região do rio Branco, unindo uma sensibilidade etnográfica a uma cuidadosa pesquisa documental. Demonstra que os índios não apenas foram usados pelas potências europeias que disputavam esta região de fronteira, como também usaram esta situação para consolidar uma certa autonomia . (John Monteiro). |
DE OLIVEIRA, Jorge Eremites. Arqueologia das Sociedades Indígenas no Pantanal. Campo Grande: Editora Oeste, 2004, 116p . . Embora enfoque a arqueologia do Pantanal, o autor inclui um capítulo que avalia as fontes históricas referentes aos grupos indígenas da região no período colonial, cotejando informações dos séculos XVI a XVIII com dados arqueológicos . (John Monteiro). |
HECKENBERGER, Michael J. The Ecology of Power: Culture, Place, and Personhood in the Southern Amazon, A.D. 1000-2000. Londres: Routledge, 2005, 404p . . A partir de um enfoque historico-ecológico, o autor apresenta uma empolgante análise de um milênio de história alto-xinguana, tecendo um rico diálogo interdisciplinar. Ao questionar modelos e ao reivindicar novos estudos arqueológicos e etnohistóricos para fornecer respostas mais claras, esta importante contribuição adensa a discussão em torno da chefia (e dos cacicados) na Amazônia anterior ao contato com a expansão europeia e, em certo sentido, no período coêvo a esta mesma expansão . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Novas Contribuições aos Estudos Interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2004, 410p . . Dando continuidade à obra "Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang", esta coletânea reúne dez estudos originais sobre diferentes aspectos de arqueologia, história, etnologia e política referente aos Kaingang. Vários dos estudos divulgam os resultados de teses e dissertações acadêmicas recém defendidas . (John Monteiro). |
JOSÉ NETO, Joaquim. Jovens Tapuios do Carretão: processos educativos de reconstrução da identidade indígena. Goiânia: Editora da UCG, 2005, 188p . . Descendentes de índios Xavante, Carajá, Javaé e Kayapó (do sul), que foram assentados no aldeamento de Pedro III no noroeste de Goiás no século XVIII, os “Tapuios do Carretão” passaram a reivindicar o reconhecimento da indianidade e direitos territoriais no final dos anos de 1970, resultando na homologação da Terra Indígena Carretão em 1990. Este livro enfoca mais particularmente a questão da educação escolar, porém traz vários depoimentos nos quais os Tapuios entrevistados comentam de maneira muito instigante as suas relações com o passado . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Die Xingu-Expedition (1898-1900): ein Forschungstagebuch. Colônia: Böhlau, 2004, 503p . . Organizado por Michael Kraus. Transcrição e estabelecimento de texto dos diários de Koch-Grünberg durante a expedição realizada junto com Herrmann Meyer para o alto Xingu. Os diários dão conta de toda a viagem, desde a chegada em Buenos Aires nos últimos dias de 1898 até o regresso a Europa, nos primeiros dias de 1900. As anotações do etnógrafo ganham densidade no Xingu, com destaque para as observações referentes aos Bakairi. A edição inclui algumas vinhetas tiradas dos manuscritos, incluindo desenhos feitos pelos índios a pedido de Koch-Grünberg, além de dois encartes de fotografias, mostrando imagens interessantíssimas realizadas em Cuiabá. O volume tem um apêndice com artigos sobre a expedição e o etnógrafo, assinados por Anita Hermannstädter, Mark Münzel e Michael Kraus . (John Monteiro). |
KOCH-GRÜNBERG, Theodor. Dois Anos entre os Indígenas: Viagens no noroeste do Brasil (1903/1905). Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas/Faculdade Salesiana Dom Bosco, 2005, 627p . . Tradução do influente relato de viagem Zwei Jahre unter den Indianern (1909). Dotado de um olhar tão detalhista quanto sensível, Koch-Grünberg não só se inscreve na tradição das narrativas de viagem como também introduz uma grande quantidade de informações etnográficas sobre vários povos do norte da Amazônia. O livro inclui dezenas de fotos de "tipos" indígenas e de objetos de cultura material, bem como desenhos e mapas. A tradução foi realizada por uma equipe do Centro Iauaretê de Documentação Etnográfica e Missionária, a qual incorporou "expressões da linguagem regional", o que convida ao cotejo com o original . (John Monteiro). |
GENTIL, Gabriel dos Santos. Povo Tukano: Cultura, história e valores. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2005, 291p . . Série Autores Indígenas. Escrito pelo kumu (iniciado) tukano Séribhi Tëoñari, da aldeia Pari-Cachoeira no rio Tiquié (Noroeste da Amazônia), o livro busca reunir informações sobre a cultura e história dos povos Tukano, com destaque para os “saberes dos pajés” . (John Monteiro). |
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Canto de Morte Kaiowá: História oral e de vida. São Paulo: Edições Loyola, 1991, 303p . . Motivado inicialmente pela perplexidade diante do surto de suicídios de jovens Kaiowá na Reserva Francisco Horta Barbosa em Dourados MS, o projeto que resultou neste livro se abriu para um registro bastante interessante de narrativas, conduzidas e transcritas mediante técnicas de história oral. São 16 textos, em sua maioria de narradores indígenas, que incluem reflexões não apenas sobre o cotidiano como também sobre o passado . (John Monteiro). |