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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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Nádia Farage. As Muralhas dos Sertões: Os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 197p . . Exemplo emblemático da nova história indígena, este livro identifica a postura de atores indígenas frente à expansão colonial na região do rio Branco, unindo uma sensibilidade etnográfica a uma cuidadosa pesquisa documental. Demonstra que os índios não apenas foram usados pelas potências europeias que disputavam esta região de fronteira, como também usaram esta situação para consolidar uma certa autonomia . (John Monteiro). |
SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal - orgs. Antropologia, História e Educação: A Questão Indígena e a Escola. São Paulo: Editora Global/MARI, 2001, 398p . . Organizada em quatro partes, esta coletânea oferece um panorama da educação escolar indígena no Brasil. A Parte II traz artigos diretamente voltados para a história, incluindo textos de Marta Amoroso sobre a educação nos aldeamentos capuchinhos; de Antonella Tassinari referente à trajetória da escola indígena na história do Uaçá; e, por fim, de Lux Vidal discutindo a relação entre cosmologia e história através de uma análise dos grafismos indígenas no Oiapoque . (John Monteiro). |
GRÜNEWALD, Rodrigo de Azeredo. Os Índios do Descobrimento: tradição e turismo. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, 224p . . Fruto de uma densa pesquisa etnográfica realizada às vésperas das "comemorações" do quinto centenário, este estudo problematiza a postura dos Pataxó do sul da Bahia ao assumirem o papel de "índios do descobrimento" no sítio histórico dos primeiros contatos de 1500. Lançando mão de uma antropologia histórica em diálogo com os "estudos pós-coloniais", o autor demonstra o quanto a história dos índios se complica à medida que os índios apresentem versões próprias dessa história no contexto da negociação de identidades. Outra contribuição importante deste estudo reside no enfoque sobre o turismo étnico, outra arena na qual se mobiliza discussões em torno das tradições que, neste caso, segundo o autor, estão vinculadas tanto a manifestações culturais essencializadas (danças, artesanato, língua) quanto a uma narrativa histórica que remete ao descobrimento do Brasil . (John Monteiro). |
PATAXÓ, Katão. Trioká Hakão Pataxi: Caminhando pela História Pataxó. Salvador: Gráfica Santa Helena, 2001, 75p . . O autor relata a história dos índios desde a chegada dos portugueses aos dias de hoje, enfocando particularmente o povo Pataxó do sul da Bahia. Inclui algumas lendas e um vocabulário . (John Monteiro). |
WARREN, Jonathan W. Racial Revolutions: antiracism and Indian resurgence in Brazil. Durham: Duke University Press, 2001, 364p . . Baseado sobretudo em entrevistas aplicadas entre informantes indígenas e não-indígenas, este livro busca problematizar o processo de "reemergência étnica" entre populações de "índios pós-tradicionais" da "região leste", o que corresponde sobretudo a Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia. A questão da história está presente em várias dimensões, sobretudo na discussão da construção de imagens e de critérios para a indianidade, passando pelo discurso sobre as raízes mestiças da nação e, de forma mais agressiva e polêmica, pelo "pensamento selvagem" dos antropólogos. Escrito no melhor (e pior) estilo pós-moderno, o livro traz um material para a discussão em torno dos "índios misturados", mesmo que o leitor não compartilhe a racialização da questão, tal como apresentada pelo autor . (John Monteiro). |
AMANTINO, Marcia Sueli. O Mundo das Feras: Os moradores do sertão oeste de Minas Gerais, século XVIII. Rio de Janeiro: Annablume, 2001, 304p Tese de Doutorado em História Social (orientador - Manolo Florentino), UFRJ. Acessível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_…. A partir de uma ampla pesquisa documental, esta tese estuda as políticas metropolitanas e as práticas locais no processo de incorporação dos sertões de Minas Gerais, processo esse que envolvia a eliminação ou sujeição dos moradores considerados indesejados, incluindo os índios “bravios”, escravos fugidos e vadios. O trabalho inclui um índice temático e anexos documentais . (John Monteiro). |
ATAÍDES, Jézus Marco de - org. Documenta Indígena do Brasil Central. Goiânia: Editora da UCG, 2001, 382p . . Apesar de uma organização um pouco difícil de acompanhar, o livro traz uma quantidade muito expressiva de documentos manuscritos do Arquivo Histórico Estadual em Goiânia e do Arquivo do Museu das Bandeiras em Goiás Velho. A documentação é bastante variada, abrangendo o período anterior à criação da Capitania até o final do Império. Em alguns casos, o organizador faz apenas um resumo do documento e, em outros, reproduz o documento na íntegra. A documentação refere-se a 15 grupos distintos, 14 aldeamentos, 14 presídios e diversos temas relacionados à política indigenista. Trata-se, enfim, de um guia indispensável para pesquisas sobre as populações indígenas de Goiás nos séculos XVIII e XIX . (John Monteiro). |
BERWANGER, Ana Regina; OSÓRIO, Helen; SOUZA, Susana Bleil de - orgs. Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos referentes à Capitania do Rio Grande do Sul existentes no Arquivo Histórico Ultramarino, Lisboa. Porto Alegre: CORAG, 2001, 239p . . Parte do Projeto Resgate, o catálogo elenca cerca de mil documentos referente a esta capitania, cobrindo o período de 1732 a 1825. Há vários documentos sobre índios Minuano, Tape, Charrua e Guarani, com informações sobre as missões durante e após a expulsão dos jesuítas, sobre as relações entre a expansão do gado e povos indígenas, e sobre conflitos . (John Monteiro). |
CASTRO, José Liberal de. Igreja Matriz de Viçosa do Ceará: arquitetura e pintura de forro. Fortaleza: Edições IPHAN/UFC, 2001, 166p . . Cadernos de Arquitetura Cearense 1. Interessantíssimo estudo da igreja de N. S. de Assunção, em Viçosa na Serra de Ibiapaba, local de uma missão jesuítica e posteriormente uma vila de índios. Bem documentado e fartamente ilustrado, o livro traz uma análise detalhada dos painéis da capela-mor, oferecendo não apenas um rico estudo de história da arte e arquitetura, como também um vislumbre do imaginário cristão que acompanhava o processo de conversão dos índios . (John Monteiro). |
DIAS, Jill - org. Brasil nas Vésperas do Mundo Moderno. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1991, 262p . . Catálogo do segmento sobre o Brasil da exposição Nas Vésperas do Mundo Moderno: África e Brasil, realizada em 1992 no Museu Nacional de Etnologia em Lisboa. Sobre a história dos índios, o livro inclui densos capítulos de Anna Roosevelt, João da Rocha Pinto, Luís Felipe de Alencastro, John Monteiro e Ângela Domingues. Dentre os itens relacionados no catálogo, muitos dos quais expostos pela primeira vez porém que se tornaram mais conhecidos em exposições subsequentes, destacam-se os objetos da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira que estão depositados na Academia de Ciências de Lisboa. Além das máscaras, armas e adornos, chama a atenção a belíssima cerâmica produzida pelas índias das vilas de Monte Alegre e Barcelos, tal qual descrita nas memórias de Ferreira e reproduzida nas estampas desenhadas pelos riscadores que acompanharam a viagem . (John Monteiro). |