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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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AGNOLIN, Adone. O Apetite da Antropologia. O Sabor Antropofágico do Saber Antropológico: alteridade e identidade no caso tupinambá. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2005, 403p . . Este livro surgiu da tese de doutorado do autor, apresentando uma densa exegese da documentação europeia sobre a antropofagia nas Américas, em especial entre os Tupinambá do litoral da América Portuguesa. Além de dialogar com a bibliografia etnológica e historiográfica, o autor discute a antropofagia não apenas como objeto em si mas sobretudo como uma chave para compreender diferentes discursos antropológicos em referência a um “outro” esvaziado de uma historicidade própria . (John Monteiro).
Palmyos Paixão Carneiro. Os Índios de São Januário do Ubá (1690-1990). Ubá: Gráfica da Escola de Veterinária da UFMG, 1990, 104p . . Baseado numa ampla bibliografia, o livro estuda a presença dos índios na Zona da Mata mineira dos primeiros contatos por paulistas aos dias de hoje . (John Monteiro).
AMORIM, Maria Adelina. Os Franciscanos no Maranhão e Grão-Pará: missão e cultura na primeira metade de seiscentos. Lisboa: Centro de Estudos de História Religiosa/Universidade Católica Portuguesa, 2005, 373p . . Estudos de História Religiosa 2. A partir de uma ampla pesquisa documental em diversos arquivos portugueses, o livro analisa a contribuição dos franciscanos para o estabelecimento da presença portuguesa na Amazônia na primeira metade do século XVII. Inclui muitas informações sobre missões e relações com os índios. A autora destaca o papel do assim-chamado “Hércules da Capucha”, frei Cristóvão de Lisboa, que intercedeu a favor da liberdade dos índios diante dos abusos cometidos por colonos particulares e pelas autoridades portuguesas no Maranhão. O livro inclui ilustrações pouco conhecidas e um extenso anexo documental com vários documentos sobre as missões e sobre a defesa da liberdade, alguns inéditos, outros publicados anteriormente nos Anais da Biblioteca Nacional . (John Monteiro).
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro).
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro).
CARVALHO, João Renôr Ferreira de. Resistência Indígena no Piauí Colonial: 1718-1774. Imperatriz: Ética, 2005, 130p . . Apoiado numa farta documentação do Arquivo Histórico Ultramarino, Arquivo Público do Estado do Pará e Arquivo Público do Estado do Maranhão, este estudo traz uma contribuição original e valiosa para a história colonial do Piauí. Dentre outros documentos analisados pelo autor, destacam-se o “Diário da Viagem de Regresso para o Reino” (1728), do governador João Maia da Gama, e o livro de “Assentos, Despachos e Sentenças da Junta das Missões”, ambos com importantes detalhes sobre os conflitos entre colonizadores e índios Timbira, Gueguê, Acroá-mirim e Acroá-guaçu ao longo do século XVIII. Inclui, em anexo, oito documentos inéditos da época estudada . (John Monteiro).
COELHO, Mauro Cezar et al - org. Meandros da História: trabalho e poder no Pará e Maranhão, séculos XVIII e XIX. Belém: UNAMAZ, 2005, 385p . . A coletânea inclui 19 artigos, muitos deles baseados em pesquisas originais em arquivos regionais. Sobre a temática indígena, destacam-se os estudos de Maria Regina Celestino de Almeida sobre o lugar dos índios na ocupação territorial da Capitania do Rio Negro; de Mauro Cezar Coelho, que realiza um balanço e sugere perspectivas para o estudo do Diretório dos Índios; de Patrícia de Melo Sampaio, que reavalia as implicações da Carta Régia de 1798, extinguindo o Diretório; de Eliane Cristina Lopes Soares sobre a constituição de uma economia camponesa na Ilha do Marajó, a partir da destruição das populações indígenas; e, finalmente, de Manoel de Jesus Barros Martins sobre a atuação do militar e escritor Francisco de Paula Ribeiro diante dos índios na exploração dos Sertões dos Pastos Bons no início do século XIX . (John Monteiro).
COSTIGAN, Lúcia Helena - org. Diálogos da Conversão: Missionários, Índios, Negros e Judeus no Contexto Ibero-Americano do Período Barroco. Campinas: Editora da Unicamp, 2005, 207p . . Esta coletânea reúne sete textos de historiadores, antropólogos e estudiosos da literatura, oferecendo análises de diferentes perspectivas sobre textos missionários. Sobre a temática indígena, destacam-se os textos de João Adolfo Hansen sobre a escrita, enfocando de maneira interessante o poema anchietano “Tupána Kuápa”; de Ronaldo Vainfas sobre a “demonização” das práticas religiosas Tupi; de Alcir Pécora sobre o lugar dos índios nos sermões de Vieira; e de Andréa Daher sobre as obras impressas referentes às iniciativas francesas na América do Sul, enfocando particularmente Léry e Abbeville . (John Monteiro).
ESPINDOLA, Haruf Salmen. Sertão do Rio Doce. Bauru: EDUSC, 2005, 492p . . O livro aborda a guerra de conquista na região do Rio Doce no século XIX, enfocando particularmente as motivações econômicas que estimularam o projeto de ocupação territorial. Bem documentado, o trabalho é menos sobre os índios propriamente ditos e mais sobre o impacto das políticas governamentais . (John Monteiro).
FRANKLIN, Adalberto; CARVALHO, João Renôr Ferreira de - orgs. Francisco de Paula Ribeiro, Desbravador dos Sertões de Pastos Bons: A Base Geográfica e Humana do Sul do Maranhão. Imperatriz: Ética, 2005, 286p . . Reedição, sem correções, dos textos publicados originalmente na Revista do IHGB, com o acréscimo de alguns documentos inéditos sobre as atividades de Paula Ribeiro nos sertões do rio Tocantins entre 1798 e 1820, bem como um índice onomástico remissivo bastante útil. Os principais documentos, o “Roteiro da Viagem”, a “Descrição do Território de Pastos Bons” e a “Memória sobre as Nações Gentias” são apresentados pelos organizadores com textos introdutórios que ajudam a contextualizar estes documentos importantes para a história dos povos indígenas do Maranhão, Tocantins e Goiás . (John Monteiro).