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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 525p . . Arrojada interpretação da formação do Brasil no século XVII a partir da sua inserção num sistema comercial e num circuito cultural demarcados no espaço do Atlântico Sul. No que diz respeito à temática indígena, o livro apresenta uma discussão densa e inovadora sobre a relação entre a escravidão indígena e a escravidão africana no Brasil e em Angola. Destacam-se a parte sobre epidemias enquanto fator de peso na opção pelo trabalho africano, bem como a reinscrição das guerras indígenas do século XVII no contexto mais amplo da história colonial seiscentista . (John Monteiro). |
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro). |
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro). |
Elizabeth Maria Bezerra Coelho. A Política Indigenista no Maranhão Provincial. São Luís: Sioge, 1990, 344p . . A autora apresenta uma análise da trajetória da política provincial através da legislação e da documentação do Império . (John Monteiro). |
BARCELOS, Artur H F. Espaço e Arquitetura nas Missões Jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2000, 408p . . Originalmente uma dissertação de mestrado, este livro descreve e analisa a organização espacial da redução São João Batista. Informado pelos aportes da arqueologia espacial, o estudo aproveita sobretudo fontes textuais, cartográficas, topográficas e iconográficas dos jesuítas nas missões espanholas da Província do Paraguai . (John Monteiro). |
FRANCHETTO, Bruna; HECKENBERGER, Michael. Os Povos do Alto Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2000, 492p . . Este livro reúne os resultados de uma ampla gama de pesquisas arqueológicas, históricas, etnológicas e linguísticas enfocando a região do Alto Xingu. Se os índios do Xingu povoam o imaginário popular sobre as sociedades primitivas isoladas e suspensas no tempo, a coletânea mostra uma outra face ao sublinhar a formação histórica de um sistema interétnico e a importância dos processos de contato na estruturação das sociedades e culturas ao longo dos últimos dez séculos. Um aspecto muito marcante dos novos estudos é o diálogo que se estabelece com as narrativas, mitos, memória e rituais xinguanos, onde se inscreve a história a partir de perspectivas indígenas . (John Monteiro). |
ARRUDA, José Jobson de Andrade. Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania de São Paulo. Bauru: EDUSC, 2000, 340p . . Arrolamentos ligados ao Projeto Resgate foram projetados três volumes, dos quais dois estão concluídos: o Catálogo 1, abrangendo o período de 1644 a 1830, descreve o conteúdo de 30 caixas (quase 1.400 documentos) que não foram inventariados anteriormente; e o Catálogo 2, abrangendo 1618 a 1823, reproduz de maneira sintética os verbetes publicados por Alfredo Mendes Gouveia na ocasião do IV Centenário de São Paulo, em 15 volumes. O Catálogo 2 traz mais de 5.000 descrições sumárias, a serem completadas futuramente com o volume 3. São muitas as referências aos índios, uma parte das quais que pode ser identificada pelo índice temático de cada volume. Os verbetes incluem informações sobre aldeamentos, terras, trabalho, bandeiras, resistência e participação militar, com referências aos Carijó (Guarani), Guaianá, Bororo, Puri e muitos outros grupos . (John Monteiro). |
MOTA, Lúcio Tadeu; NOELLI, Francisco; TOMMASINO, Kimiye - orgs. Uri e Wãxi: estudos interdisciplinares dos Kaingang. Londrina: Editora UEL, 2000, 377p . . Coletânea de textos abordando os Kaingang do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul a partir de enfoques bastante diversos, desde a arqueologia à educação indígena. No plano histórico, destacam-se os textos de Noelli, Mota e Tommasino, sendo também de grande interesse o estudo inovador de Janir Simiema sobre as habitações kaingang . (John Monteiro). |
FERNANDES JR, Rubens; CORRÊA DO LAGO, Pedro. O Século XIX na Fotografia Brasileira: Coleção Pedro Corrêa do Lago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000, 192p . . Neste catálogo de uma exposição, são de interesse para a história dos índios alguns retratos feitos entre 1875 e 1885 por Marc Ferrez (Kaiowá, Kayapó, Apiacá, Botocudo); duas fotos de um álbum com dez fotografias tiradas por Emílio Goeldi em Goiás em 1889 (Krahó); e duas fotos de Albert Fritsch no Amazonas em 1865 (grupo não identificado). O texto fornece algumas informações sobre os fotógrafos . (John Monteiro). |
QUEVEDO, Júlio. Guerreiros e Jesuítas na Utopia do Prata. Bauru: EDUSC, 2000, 249p . . Baseado numa pesquisa sólida e bem escrito, o livro apresenta uma interpretação da experiência missionária nas terras limítrofes entre as colônias espanhola e portuguesa, enfocando particularmente o papel dos Guarani "enquanto agente do próprio processo histórico". O ponto alto é o estudo do episódio da "guerra guaranítica" em meados do século XVIII, mostrando como a experiência colonial e cristã forneceu elementos para a articulação da resistência dos índios das missões, ao enfrentar um inimigo insólito – as tropas luso-espanholas . (John Monteiro). |