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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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CYMBALISTA, Renato. Sangue, Ossos e Terras: os mortos e a ocupação do território luso-brasileiro, séculos XVI e XVII. São Paulo: Alameda, 2010, 364p . . Originalmente uma tese de doutorado, este livro aborda a formação inicial da América portuguesa a partir de um enfoque singular, buscando mostrar a importância “das complexas relações entre o espaço dos vivos, dos mortos e a realidade territorial na época da expansão colonial”. A investigação percorre uma documentação familiar (registros de missionários), enriquecida por imagens sacras, hagiografias e gravuras impressas mostrando cenas de martírio. Ao evocar martírios, relíquias, crenças e práticas, o autor inevitavelmente confronta “diálogos e traduções entre a cultura católica e ameríndia”. Se os primeiros capítulos tratam de maneira instigante este horizonte de convergências no espaço colonial, o último – dedicado exclusivamente aos índios – parece redundante e algo fora do lugar . (John Monteiro). |
HOLLER, Marcos. Os Jesuítas e a Música no Brasil Colonial. Campinas: Editora da Unicamp, 2010, 254p . . Fruto de uma pesquisa exaustiva na documentação jesuítica, este livro traz aportes significativos para se pensar o uso e impacto da música sacra em comunidades indígenas no período colonial. A riqueza da documentação não é plenamente correspondida na abordagem analítica, embora o autor levante questões importantes e polêmicas no que diz respeito à aceitação pelos índios das formas musicais adventícias e ao contraste com a experiência jesuítica na América espanhola . (John Monteiro). |
Palmyos Paixão Carneiro. Os Índios de São Januário do Ubá (1690-1990). Ubá: Gráfica da Escola de Veterinária da UFMG, 1990, 104p . . Baseado numa ampla bibliografia, o livro estuda a presença dos índios na Zona da Mata mineira dos primeiros contatos por paulistas aos dias de hoje . (John Monteiro). |
MEIRA, Márcio - org. Livro das Canoas: Documentos para a história indígena da Amazônia. São Paulo: NHII/USP, 1993, 239p . . Série Documentos. Transcrição integral do "Livro que há de servir para o registro das canoas que se despacharem para o sertão ao cacao e às peças, e das que voltarem com escravos", abrangendo o período de 1739 a 1755. Os registros trazem detalhes preciosos sobre os índios deslocados dos rios da Amazônia para Belém através dos descimentos e tropas de resgate, indicando o nome da "nação", o local de origem e a condição livre ou escrava dos índios. A breve introdução do organizador é esclarecedora, assim como é a lista de etnias mencionadas no livro . (John Monteiro). |
FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Histórias do Xingu. São Paulo: Núcleo de História Indígena e do Indigenismo, 1993, 239p . . A autora reúne e comenta numa excelente introdução várias narrativas de índios de diferentes grupos étnicos residentes no Parque Indígena do Xingu. Além de versões de mitos que se entrelaçam com memórias históricas, são de particular interesse as reconstituições das origens do contato e do estabelecimento do Parque . (John Monteiro). |
COELHO, Vera Penteado - org. Karl von den Steinen: um século de antropologia no Xingu. São Paulo: Edusp, 1993, 632p . . Excelente coletânea com 18 estudos originais sobre diversos aspectos das expedições para o alto Xingu, comandadas por von den Steinen em 1884 e 1887. Um belo trabalho editorial, o livro é amplamente ilustrado com imagens atuais e da época das expedições, trazendo ainda uma reprodução em tamanho original do mapa da expedição de 1887, publicada em Berlim em 1893 . (John Monteiro). |
TILKIN GALLOIS, Dominique. Mairi Revisitada: A Reintegração da Fortaleza de Macapá na Tradição Oral dos Waiãpi. São Paulo: NHII/USP, 1993, 91p . . Estudo bastante criativo que apresenta diferentes versões indígenas sobre as origens da humanidade e as origens da presença dos brancos na vida social dos índios Waiãpi do Amapá. A autora comenta longos depoimentos de diferentes narradores nativos, com destaque para o chefe Waiwai, apresentando uma rica discussão dos diferentes gêneros de narrativa sobre o passado . (John Monteiro). |
PAIVA, Adriano Toledo. Os Indígenas e os Processos de Conquista dos Sertões de Minas Gerais (1767-1813). Belo Horizonte: Argumentum, 2010, 206p . . .Originalmente uma dissertação de mestrado em história na UFMG, este livro apresenta uma contribuição muito original e relevante para a história dos índios no Brasil. Ao enfocar a freguesia de São Manoel dos Sertões do Rio da Pomba e Peixe, o autor demonstra a complexa trama envolvendo atores dos mais variados e fascinantes, do vigário mulato Manoel de Jesus Maria, ao padre indígena Pedro da Motta, ao capitão dos Coroados Leandro Francisco Pires Farinho, entre outros. O autor lança mão de uma pesquisa muito extensa em manuscritos do período, com destaque para o arquivo eclesiástico local de Rio Pomba, onde identificou e classificou mais de 1000 registros de batismo de índios . (John Monteiro). |
CAIUBY NOVAES, Sylvia. Jogo de Espelhos: Imagens da representação de si através de outros. São Paulo: Edusp, 1993, 263p . . O núcleo de análise deste livro reside nas questões da identidade e da noção da pessoa a partir de uma abordagem antropológica. Ao delimitar estas questões no caso específico da sociedade Bororo, a autora introduz um material muito rico sobre a história das missões salesianas e sobre a história da etnologia. É de particular interesse a reprodução e análise de fotografias tiradas nas aldeias, não apenas aquelas feitas pelos missionários na primeira metade do século XX, como também as da autora, nas décadas de 1970 e 80 . (John Monteiro). |
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra, 2010, 418p . . Organização Fernanda Trindade Luciani. Edição de bolso desta que seria a maior das fontes sobre povos indígenas escritas no século XVI. A organizadora cotejou a primeira “edição castigada” feita por Varnhagen em 1851 com a edição de 1879 (publicada um ano após a morte de Varnhagen) e com uma versão manuscrita pertencente ao acervo da Biblioteca Guita e José Mindlin. Traz uma nova introdução, que faz uma leitura dos textos de Soares à luz de uma bibliografia atual. Além de conservar as notas e comentários de Varnhagen no fim do texto, a organizadora agrega notas informativas que ajudam no esclarecimento da terminologia empregada pelo autor e que apontam para diferenças entre o texto estabelecido por Varnhagen e o manuscrito da Biblioteca Mindlin . (John Monteiro). |