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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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VIEIRA, Antônio; MEIHY, J. C. Sebe Bom - org. Escritos Instrumentais sobre os Índios. São Paulo: Educ/Loyola, 1992, 216p . . Destacam-se, neste livro, os textos que Vieira escreveu opinando sobre o cativeiro dos índios no Estado do Maranhão e em São Paulo. O texto principal, no entanto, é a "Relação da Missão da Serra de Ibiapaba", uma preciosa narrativa sobre as atividades missionárias entre vários grupos indígenas do início do século XVII à chegada do próprio padre Vieira na década de 1650 . (John Monteiro). |
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro). |
THEVET, André. Le Brésil d’André Thevet: Les singularités de la France Antarctique (1557). Paris: Editions Chandeigne, 1997, 446p . . Estabelecimento de texto, introdução e notas de Frank Lestringant. Exemplo primoroso de como se deve editar uma fonte histórica, esta versão definitiva do livro do célebre cosmógrafo proporciona, segundo o organizador, "uma janela para o Novo Mundo". Trata-se, no entanto, de uma "falsa janela" pois, conforme lembra Lestringant em sua excelente introdução, Les Singularités precisa ser lido na articulação entre aquilo que se mostrava novo e o conhecimento da Antiguidade Clássica que embasava os relatos de viagem renascentistas. O organizador também chama a atenção para o aspecto inovador da iconografia impressa na obra, constituída por 41 xilogravuras de Bernard de Poisduluc, consagrando (segundo Lestringant) "a figura apolínia do Selvagem", num explícito diálogo entre o novo e o clássico. Além das notas esclarecedoras no fim do texto, esta edição traz um suplemento bibliográfico e um índice onomástico . (John Monteiro). |
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro). |
Elizabeth Maria Bezerra Coelho. A Política Indigenista no Maranhão Provincial. São Luís: Sioge, 1990, 344p . . A autora apresenta uma análise da trajetória da política provincial através da legislação e da documentação do Império . (John Monteiro). |
ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO. Repertório de Documentos para a História Indígena do Maranhão. São Luís: Secretaria de Estado da Cultura-Arquivo Público, 1997, 361p . . Valioso instrumento de pesquisa, este repertório inclui vários elementos importantes para a história indígena, incluindo a documentação da Junta de Missões (1738-1777) e a correspondência dos governantes dos anos finais do período colonial ao fim do Império . (John Monteiro). |
VAINFAS, Ronaldo - org. Confissões da Bahia: Santo Ofício da Inquisição de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 362p . . Coleção Retratos do Brasil. Trata-se de uma nova edição, amplamente revista, corrigida e anotada, do livro das confissões da Bahia, composto durante a visitação de Heitor Furtado de Mendonça em 1591-92. Publicado pela primeira vez em 1922 por Capistrano de Abreu, o livro das confissões traz depoimentos interessantíssimos sobre o sertanismo na Bahia, sobre os mamelucos e sobre a "Santidade de Jaguaripe", um movimento sociorreligioso entre os Tupinambá. A introdução e notas de Ronaldo Vainfas permitem uma leitura atualizada destes documentos . (John Monteiro). |
LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 400p . . Tradução: Rosa Freire D’Aguiar. Publicado originalmente em 1955, é um misto de relato de viagem e reflexão antropológica do destacado etnólogo francês, cuja passagem pelo Brasil nos anos de 1930 foi fundamental na sua formação. Guardadas as especificidades contextuais, o livro proporciona uma excelente introdução à temática indígena e ao lugar dessa discussão no mundo contemporâneo. Com o passar do tempo, também passa a proporcionar uma espécie de documento histórico . (John Monteiro). |
CARVAJAL, Frei Gaspar de. Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana. Rio de Janeiro: Scritta Editorial, 1992, 113p . . Edição bilíngue organizada por Guillermo Giucci. Trad. A. Durão e M. S. Cicaroni. Crônica da expedição comandada por Orellana que percorreu a Amazônia do Rio Napo até o Atlântico em 1541-42, o relato do dominicano Carvajal recebe uma edição bilíngue com notas esclarecedoras do historiador Guillermo Giucci. A tradução nem sempre é ágil, porém a obra é importante pelos indícios que traz a respeito das populações que viviam às margens do Amazonas, pelos episódios de confronto entre espanhóis e índios e pelas informações sobre os povos que não foram vistos, inclusive o das amazonas . (John Monteiro). |
Leyla Perrone-Moisés. Vinte Luas: Viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil, 1503-1505. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, 186p . . Baseado no relato de viagem do início do século XVI e numa pesquisa realizada na França, o livro reconstrói a fascinante história de Essomeriq, um índio Carijó (Guarani) que foi levado para a Europa pelos comerciantes franceses. Leitura surpreendente e agradável . (John Monteiro). |