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Imagem: Jean-Baptiste Debret.

Base John Monteiro

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PAIVA, Adriano Toledo. Os Indígenas e os Processos de Conquista dos Sertões de Minas Gerais (1767-1813). Belo Horizonte: Argumentum, 2010, 206p . . .Originalmente uma dissertação de mestrado em história na UFMG, este livro apresenta uma contribuição muito original e relevante para a história dos índios no Brasil. Ao enfocar a freguesia de São Manoel dos Sertões do Rio da Pomba e Peixe, o autor demonstra a complexa trama envolvendo atores dos mais variados e fascinantes, do vigário mulato Manoel de Jesus Maria, ao padre indígena Pedro da Motta, ao capitão dos Coroados Leandro Francisco Pires Farinho, entre outros. O autor lança mão de uma pesquisa muito extensa em manuscritos do período, com destaque para o arquivo eclesiástico local de Rio Pomba, onde identificou e classificou mais de 1000 registros de batismo de índios . (John Monteiro).
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Hedra, 2010, 418p . . Organização Fernanda Trindade Luciani. Edição de bolso desta que seria a maior das fontes sobre povos indígenas escritas no século XVI. A organizadora cotejou a primeira “edição castigada” feita por Varnhagen em 1851 com a edição de 1879 (publicada um ano após a morte de Varnhagen) e com uma versão manuscrita pertencente ao acervo da Biblioteca Guita e José Mindlin. Traz uma nova introdução, que faz uma leitura dos textos de Soares à luz de uma bibliografia atual. Além de conservar as notas e comentários de Varnhagen no fim do texto, a organizadora agrega notas informativas que ajudam no esclarecimento da terminologia empregada pelo autor e que apontam para diferenças entre o texto estabelecido por Varnhagen e o manuscrito da Biblioteca Mindlin . (John Monteiro).
BRIENEN, Rebecca Parker. Albert Eckhout – Visões do Paraíso Selvagem: Obra Completa. São Paulo: Capivara, 2010, 432p . . Com a reprodução e análise de mais de 800 imagens, este catálogo raisonné representa uma apreciação definitiva da obra do artista que deixou registros visuais preciosos, com algum destaque para a temática indígena. O texto é baseado no livro desta mesma autora . (John Monteiro).
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os Índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, 167p . . Coleção FGV de Bolso, 15. Partindo do pressuposto de que a historiografia brasileira, tal qual construída a partir do século XIX, “apagou a história e as identidades de inúmeros povos indígenas”, este livro busca recolocar os povos indígenas na história colonial e pós-colonial do país. Ao deslocar os índios “dos bastidores ao palco”, a autora oferece uma síntese habilíssima da recente historiografia voltada para a temática indígena e chama a atenção para o desafio que enfrenta gerações futuras, pois “há ainda muitas histórias de índios para se escrever e contar” . (John Monteiro).
PORTOCARRERA, José Afonso Botura. Tecnologia Indígena em Mato Grosso: habitação. Cuiabá: Editora Entrelinhas, 2010, 230p . . O livro apresenta um estudo de etnoarquitetura, enfocando o desenho das habitações de dez povos indígenas no Mato Grosso. Embora o foco principal recaia nas técnicas contemporâneas de construção das casas indígenas, o autor percorre de maneira interessante as observações e desenhos de viajantes e etnógrafos do passado, com destaque para Adrien Taunay, Hercule Florence, Wilhelm von den Steinen, Max Schmidt e Claude Lévi-Strauss, entre outros. O livro inclui um grande número de ilustrações . (John Monteiro).
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro).
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro).
Elizabeth Maria Bezerra Coelho. A Política Indigenista no Maranhão Provincial. São Luís: Sioge, 1990, 344p . . A autora apresenta uma análise da trajetória da política provincial através da legislação e da documentação do Império . (John Monteiro).
CHAMBOULEYRON, Rafael; ALONSO, José Luís Ruiz-Peinado - orgs. T(r)ópicos de História: gente, espaço e tempo na Amazônia (séculos XVII a XXI). Belém: Editora Açaí, 2010, 283p . . A coletânea reúne 15 trabalhos apresentados no 52º Congresso Internacional de Americanistas, abordando aspectos bastante diversos da história da Amazônia. Diferentes aspectos da história indígena e do indigenismo aparecem nos textos de José Alves de Souza Jr. (sobre o trabalho indígena), Fernando Torres Londoño (sobre missões jesuítas entre os Jebero e Cocama), Márcia Eliane Alves de Souza e Mello (sobre a Junta das Missões), Patrícia Melo Sampaio (sobre identidades de índios e brancos) e Odair Giraldin (sobre os povos indígenas no Tocantins) . (John Monteiro).
COSTA, Anna Maria Ribeiro F. Moreira da. Wanintesu: um construtor do mundo Nambiquara. Recife: Editora Universitária UFPE, 2010, 612p . . Coleção Teses e Dissertações.Fruto de uma longa convivência e pesquisa em áreas indígenas, o livro aborda a história recente dos grupos Nambiquara que vivem na Chapada dos Parecis no Mato Grosso. Focado na figura do wanintesu (pajé), o estudo busca “perceber o conjunto de representações que os índios tecem sobre seu próprio passado”. Além das fontes orais, a autora também lança mão de um amplo repertório de mapas, documentos e de informações históricas e etnográficas de vários estudiosos, de Rondon e Roquette-Pinto a David Price, passando por Lévi-Strauss, Kalervo Oberg e Desidério Aytai. Inclui um glossário de termos nambiquara e um caderno de imagens com desenhos feitos por índios . (John Monteiro).