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Imagem: Jean-Baptiste Debret.
Base John Monteiro
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Elizabeth Maria Bezerra Coelho. A Política Indigenista no Maranhão Provincial. São Luís: Sioge, 1990, 344p . . A autora apresenta uma análise da trajetória da política provincial através da legislação e da documentação do Império . (John Monteiro). |
Palmyos Paixão Carneiro. Os Índios de São Januário do Ubá (1690-1990). Ubá: Gráfica da Escola de Veterinária da UFMG, 1990, 104p . . Baseado numa ampla bibliografia, o livro estuda a presença dos índios na Zona da Mata mineira dos primeiros contatos por paulistas aos dias de hoje . (John Monteiro). |
Nádia Farage. As Muralhas dos Sertões: Os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991, 197p . . Exemplo emblemático da nova história indígena, este livro identifica a postura de atores indígenas frente à expansão colonial na região do rio Branco, unindo uma sensibilidade etnográfica a uma cuidadosa pesquisa documental. Demonstra que os índios não apenas foram usados pelas potências europeias que disputavam esta região de fronteira, como também usaram esta situação para consolidar uma certa autonomia . (John Monteiro). |
Leyla Perrone-Moisés. Vinte Luas: Viagem de Paulmier de Gonneville ao Brasil, 1503-1505. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, 186p . . Baseado no relato de viagem do início do século XVI e numa pesquisa realizada na França, o livro reconstrói a fascinante história de Essomeriq, um índio Carijó (Guarani) que foi levado para a Europa pelos comerciantes franceses. Leitura surpreendente e agradável . (John Monteiro). |
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Canto de Morte Kaiowá: História oral e de vida. São Paulo: Edições Loyola, 1991, 303p . . Motivado inicialmente pela perplexidade diante do surto de suicídios de jovens Kaiowá na Reserva Francisco Horta Barbosa em Dourados MS, o projeto que resultou neste livro se abriu para um registro bastante interessante de narrativas, conduzidas e transcritas mediante técnicas de história oral. São 16 textos, em sua maioria de narradores indígenas, que incluem reflexões não apenas sobre o cotidiano como também sobre o passado . (John Monteiro). |
ARQUIVO HISTÓRICO DO RIO GRANDE DO SUL. Os Índios D’Aldeia dos Anjos: Gravataí, Século XVIII. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1990, 96p . . Apresentação de Francisco Riopardense de Macedo. Apresentação Técnica: Ana Cristina Oliveira Álvares.Transcrição (com a ortografia atualizada) de um códice do arquivo que se refere às ações do administrador pombalino do Rio Grande José Marcelino de Figueiredo no deslocamento dos índios Guarani dos “povos” incorporados ao dominio português para a Aldeia dos Anjos. De especial interesse são as matrículas detalhadas das famílias que originaram dos povos de Santo Ângelo, São Luís, São Miguel Novo, São Lourenço, São João, São Borges, São Nicolau e São Miguel Velho . (John Monteiro). |
BETTENDORFF, João Felipe. Crônica dos Padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Belém: Fundação Cultural do Pará/SECULT, 1990, 697p . . Série Lendo o Pará, 5. Escrita no apagar do século XVII, a crônica do padre Bettendorff constitui uma das obras mais ricas para a história do primeiro século da Amazônia portuguesa, com muitas informações sobre a conquista, as expedições de apresamento, as missões e as respostas dos índios às atividades europeias. Esta edição reproduz um facsímile da versão impressa pela primeira vez na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1910, "com suas lacunas e incorreções", conforme esclarece Vicente Sales na nota prévia. Apesar de carecer de notas esclarecedoras e de um cuidado maior com a edição, a Crônica deste jesuíta luxemburguês proporciona uma obra de consulta obrigatória para os estudiosos da Amazônia colonial . (John Monteiro). |
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela - org. História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras/Fapesp, 1992, 608p . . Ponto de partida indispensável para o estudo da história indígena, esta coletânea pioneira reúne 25 artigos originais sobre diferentes aspectos da história dos índios, da pré-história à atualidade. O aspecto mais inovador do livro é o esforço em problematizar o papel de atores indígenas nos processos históricos, porém também traz aportes significativos para a etnologia sul-americana e para a história da política indigenista e do indigenismo. A segunda edição de 1998 incorpora algumas revisões, sobretudo na bibliografia . (John Monteiro). |
CARVAJAL, Frei Gaspar de. Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana. Rio de Janeiro: Scritta Editorial, 1992, 113p . . Edição bilíngue organizada por Guillermo Giucci. Trad. A. Durão e M. S. Cicaroni. Crônica da expedição comandada por Orellana que percorreu a Amazônia do Rio Napo até o Atlântico em 1541-42, o relato do dominicano Carvajal recebe uma edição bilíngue com notas esclarecedoras do historiador Guillermo Giucci. A tradução nem sempre é ágil, porém a obra é importante pelos indícios que traz a respeito das populações que viviam às margens do Amazonas, pelos episódios de confronto entre espanhóis e índios e pelas informações sobre os povos que não foram vistos, inclusive o das amazonas . (John Monteiro). |
DIAS, Jill - org. Brasil nas Vésperas do Mundo Moderno. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1991, 262p . . Catálogo do segmento sobre o Brasil da exposição Nas Vésperas do Mundo Moderno: África e Brasil, realizada em 1992 no Museu Nacional de Etnologia em Lisboa. Sobre a história dos índios, o livro inclui densos capítulos de Anna Roosevelt, João da Rocha Pinto, Luís Felipe de Alencastro, John Monteiro e Ângela Domingues. Dentre os itens relacionados no catálogo, muitos dos quais expostos pela primeira vez porém que se tornaram mais conhecidos em exposições subsequentes, destacam-se os objetos da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira que estão depositados na Academia de Ciências de Lisboa. Além das máscaras, armas e adornos, chama a atenção a belíssima cerâmica produzida pelas índias das vilas de Monte Alegre e Barcelos, tal qual descrita nas memórias de Ferreira e reproduzida nas estampas desenhadas pelos riscadores que acompanharam a viagem . (John Monteiro). |